Nestas semanas em que Vênus – símbolo dos relacionamentos afetivos – está fazendo quadratura com Plutão e Saturno (crises), eu tenho feito muitos Templos de Afrodite.
Vou exemplificar, neste post, o quanto a Casa 1 (a intenção do consulente) e a Casa 2 (a intenção da pessoa parceira do consulente) se influenciam mutuamente. É como se uma gerasse a outra.
Vamos nessa!
Uma cliente está com a Casa 1 (sua intenção na relação) com O Carro. A pessoa parceira tem na Casa 2 (sua intenção na relação) A Sacerdotisa.
O Carro simboliza o impulso dinâmico de se obter logo o que almeja. O Arcano 7 do Tarot representa, então, a possibilidade de muita impulsividade e agressividade, justamente porque não se tem a paciência de esperar alguma atitude da pessoa parceira ou uma melhor oportunidade dentro do relacionamento para conquistar o que se quer.
Em contrapartida, A Sacerdotisa é o oposto. O Arcano 2 do Tarot simboliza a passividade, o recolhimento, a inatividade. A pessoa parceira, portanto, está fechada, apática, recolhida, inativa.
Consequentemente, essa atitude de passividade por parte da pessoa parceira (A Sacerdotisa) irrita o já impaciente impulso aguerrido da consulente (O Carro). E quanto mais esta vai com tudo, querendo impor sua vontade e resolver logo os problemas com uma postura impulsiva e até mesmo agressiva (O Carro), mais a pessoa parceira se fecha (A Sacerdotisa).
A pessoa parceira parece se assustar com tamanho dinamismo e ímpeto da consulente, porque para ela, tudo deve se encaminhar com calma (Sacerdotisa), enquanto para a consulente é o contrário, tudo deve ser enfrentado e resolvido o mais rápido possível (Carro).
É muito interessante – e riquíssimo – observar essa dinâmica entre as Casas dos parceiros através dos pares de Arcanos que simbolizam cada qual no Templo de Afrodite.
Beijãozão nocês…
Yub