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O Zero (0) simboliza a semente por meio da qual pode haver ou não o nascimento de algum conteúdo, de algo que ali estava em potencial.
Com o 1 ocorre o movimento para fora, ocorre o impulso rumo à dinamização externa. Há um jorro de energia Yang, pois a Idéia Primordial aparece. É como o o jorro do esperma: busca fecundar. Para que haja esse impulso, existe a necessidade de uma qualidade colorida pela coragem, pela ousadia. É a assertividade para extravasar o que havia de potencial no 0. Esse é o caráter do Número 1. Conforme a Lei Ocultista do “assim em cima como em baixo”, com o microcosmo refletindo o macrocosmo, aqueles de nós que possuem o Número 1 em alguma posição de nosso Mapa Numerológico, têm como princípio marcante em sua personalidade e em sua vida um impulso que, constantemente, passar por consideráveis renascimentos. Tudo para que possa estar sempre iniciando novos projetos pessoais e gerais, em seu Aqueles de nós que têm em sua simbologia numerológica o 1 presente, são desafiados e impelidos por seu próprio eu interior a desenvolverem sua independência, sua capacidade de escolher seus próprios caminhos, suas próprias metas, se fazendo valer por si próprios. Procuram depender bastante de suas próprias forças e recursos internos, sem depender tanto da ajuda externa. Está dentro do script existencial de quem é simbolizado pelo 1 buscar desenvolver sua individualidade toda particular de uma maneira ousada, corajosa, assertiva e auto-confiante. Seu grande medo, a ser regularmente vencido, é a insegurança, o senso de se sentir muito estranho, diferente, esquisito, afinal, existe aquele tom de originalidade bastante marcante na alma das pessoas representadas pelo 1. Assim, com a coragem de se fazer valer por suas próprias forças e recursos, aqueles simbolizados pelo 1 vão desbravando novos territórios, fazendo descobertas preciosas. E abrem novos caminhos aos que vão seguindo atrás, usufruindo dos frutos da coragem 2
Então, depois que o movimento se exteriorizou (1), saindo do campo da potencialidade (0), surge, naturalmente, a necessidade de que esse movimento, que essa unidade, se multiplique, se espalhe.
Após após saída (1) da inconsciência (0), após a Queda do Paraíso, somos levados a
trilhar o caminho de volta para Casa nesta jornada evolutiva, a fim de que retornemos ao Pai (10), só que dessa vez conscientes. Daí a etapa natural da divisão do 1 no 2, do surgimento da dualidade para gestar (2) a Mônada e haver o nascimento da diversidade (3) logo em seguida. O Pai (1) encontra a Mãe (2) para gerar o Filho (3). A tese (1) encontra a antítese (2) a fim de alcançar a síntese (3). Assim, as pessoas que possuem o 2 em alguma posição em seu Mapa Numerológico são gestadores, têm em si as qualidades Yin, femininas. São aptas, portanto, a sempre apresentarem um outro aspecto, ponto de vista, percepção, sentimento, opção (dualidade), de modo que haja a união dos opostos em prol de uma complementação útil,
produtiva e evolutiva. Nesse processo de conciliação de dicotomias internas e/ou externas, as pessoas que são simbolizadas pelo 2 vão desempenhando sua diplomacia, seu senso de ritmo e de tempo, sua sedução. Com receptividade e persuasão, têm a aptidão de acolher o que o outro apresenta. Compreendem-no, assimilando e gestando o encontro das polaridades no intuito de atingir a união harmonizadora. 3
O legal da Numerologia é pegar o significado metafísico, macrocósmico, dos números e trazê-los para o nosso microcosmo, para a nossa vida pessoal e diária.
No caso do Número 3, vimos que ele representa o Nascimento do Filho após o Pai (1) e a Mãe (2) terem se unido. Após a Mônada (1) ter encontrado a Dualidade (2) em si, houve a síntese (3) entre as polaridades, entre a tese (1) e a antítese (2). Então, o 3 vem representar o nascimento da diversidade, a versatilidade, a ramificação do impulso inicial (1) que foi fortificado a partir da união dos opostos (2). Daí a personalidade simbolizada pelo 3 precisar de sociabilidade, de expansão, de inteligência comunicativa, de autopromoção através da expressão de seus talentos e dons. Seu carisma público o impele a entrar em contato com os mais variados tipos de pessoas, ambientes e situações, de modo a adquirir experiência nessa Jornada na qual vai irradiando o espírito inspirador. E quando estamos num Ciclo 3, é o momento super-propício para conhecermos os mais variados tipos de pessoas, entrando nos ambientes com espírito aberto, a fim de experimentarmos trocas enriquecedoras. Desse modo, nos inspiramos e inspiramos as pessoas com otimismo, bom humor, inteligência, sensibilidade perceptiva, alegria e versatilidade. E abrmos portas para expressarmos e desenvolvermos nossos talentos, ao
mesmo tempo em que vamos incentivando as pessoas a se amarem, a se expandirem e compartilharem sua natureza luminosa. 4
Depois da expansão do 3, é necessário a limitação, a disciplina, a organização, a cautela
e o senso prático. Porque por meio deles haverá a realização na matéria do Espírito Criador (3) que nasceu da gestação (2) do impulso criativo (1). Assim como o rio precisa das bordas limitantes das margensm a fim de não dispersar-se e Daí que as pessoas simbolizadas pelo número 4 podem se sentir restringidas pela necessidade de tentar realizar de modo prático suas metas. Afinal, os deveres, as tarefas, os relacionamentos, enfim, todo evento precisa de disciplina, de organização, de paciência, de planejamento. Ao mesmo tempo, precisam se amparar em sua gradual estrutura interna e externa, a qual lhe serve de ponto de apoio para, justamente, manifestar no mundo aquilo que veio fazer aqui – e, conseqüentemente, estar abalizada a ser ponto de apoio, de estrutura e de estabilidade à família, às equipes de trabalho conjunto, aos grupos que freqüenta e convive, etc.
Daí que, num Ano Pessoal 4, por exemplo, temos a oportunidade de estruturarmos, organizarmos e trabalharmos gradualmente na realização prática das idéias que 5
Depois de termos nos estruturado e alcançado uma certa estabilidade (4), é hora de largar um pouco a segurança obtida, de modo que não fiquemos presos e estagnados. Daí a importância do número 5, pois a Vida é movimento, é mudança.
Agora vamos circular e experimentar muita coisa nova, num espírito de aventura, a fim de que possamos adquirir mais experiência sobre a natureza humana e sobre a existência como um todo. Nesse processo, nossa inquietude, nossa ânsia por uma satisfação maior na vida, bem como nossa curiosidade, nos impelem a ir em busca do novo, em busca de uma amplitude de horizontes internos e externos. Daí o cuidado é para não nos dispersar, precisando, portanto, de uma certa disciplina ao escolhermos certas prioridades nessa expansão existencial, dedicando-nos a elas com concentração em busca de uma profundidade. Daí que as pessoas simbolizadas pelo 5 são impelidas a vencer o medo da mudança, do novo, tentando sempre esperar pelo inesperado. Ao experimentarem variadas situações e circunstâncias da Vida, adquirem, com isso, uma excelente capacidade para serem agentes catalisadores de mudanças. Pois conseguem apresentar para as outras pessoas novas percepções e atitudes, abrindo-lhes a mente. E é por isso que numa Fase 5 (seja ele um Ano Pessoal, um Ciclo, um Período, um Trimestre Pessoal, etc.), uma inquietação interna/externa tende a tomar conta de nós. Ela nos impulsiona a ir em busca do novo, de novidades, de experiências mais amplas, significativas, enriquecedoras. Estas nos ajudam a aprender muito a nosso respeito e da vida. É o benefício do movimento de expansão. 6
Depois da experimentação gerada pela curiosidade e pelo impulso libertário (5) que impelem a busca por algo novo e mais satisfatório (5), adquirimos maior experiência de vida, ampliamos nossa percepção do ser humano, do mundo e do processo existencial. (5)
Agora é hora de um maior assentamento, justamente para aplicarmos, na prática (6), o que aprendemos, o que experimentamos, o que viemos a conhecer e nos trouxe mais experiência (5). Nesse processo de realização (6) daquilo que foi encontrado nas nossas viagens mentais, físicas, espirituais, filosóficas, enfim, existenciais (5), precisaremos de uma dose maior de paciência, de responsabilidade e bom senso (6). Precisaremos encarar a realidade, tentarmos enxergar as coisas de uma maneira mais prática, o que será difícil, pois toda a experiência que tivemos fez crescer nosso idealismo (6). E queremos mostrar a todos aquilo que consideramos certo e errado, aquilo que achamos ser o melhor (6). Só que poderemos cair numa tendência nada legal de impor aquilo que temos como ideal de vida. Daí a importância da noção de realidade, das dificuldades naturais existentes em nós, nas pessoas e no mundo. Assim temos melhores condições de realizarmos aquilo que sonhamos, aquilo que idealizamos como sendo o mais justo, o mais correto e o que poderá gerar harmonia nos relacionamentos e na existência como um todo. E quando nos deparamos com as dificuldades da vida, quando percebemos que ela não era perfeita como queríamos, que nós também não somos, que as pessoas que amamos também não são, que os relacionamentos e as situações existenciais não correspondem às nossas estratosféricas expectativas, podemos descambar para o falso distanciamento. E, com isso, evitarmos a dor das frustrações, tentando ser indiferentes à realidade de nós mesmos, dos outros e do mundo. E podemos matar todo o entusiasmo que angariamos quando experimentamos o novo e adquirimos maior experiência de vida (5). A fim de evitarmos esse suicídio daquilo que nos alimentou e nos satifez, é importantíssimo dar valor à paciência, ao planejamento, à compreensão, à compaixão, pois tudo isso será de extrema valia em nossa conduta exemplar – individual mas atuante nos grupos, podendo influenciá-los com o silêncio eloqüente ao mostrarmos em nossa Aí sim, com essa consciência compreensiva e realista, vamos tentando, gradualmente, tocar o coração e a alma daqueles que compartilham a vida conosco. E insuflar neles, com o nosso exemplo de conduta fiel aos nossos ideais, de que podemos, juntos, tornar o mundo e nossas relações mais harmoniosas, mais justas e mais aperfeiçoadas, gerando E assim é a dinâmica do simbolismo do 6!! 7
Depois que nos unimos no número 6, fazendo da convivência com amigos e familiares algo mais gostoso, a partir da compreensão de que os ideais compartilhados são estimulantes para, juntos, tentarmos – com paciência e compaixão – realiiza-los em prol de uma melhoria pessoal/social/humana, passamos a ter contato, no 7, com situações, pensamentos e sentimentos mais profundos.
Temos agora de encarar esse lado oculto, não tão perceptível, sutil, de nós mesmos, do ser humano, dos relacionamentos e da Vida. Precisamos, portanto, nos interiorizar e voltarmos para esferas da realidade que são mais internas e profundas. A partir destas, poderemos alcançar níveis de compreensão, de conhecimento e de sabedoria que nos propiciarão uma maior clareza a respeito da alma humana e do processo existencial.
Essa maior clareza dessa realidade mais interna, psíquica, profunda, técnica, íntima de nós mesmos, dos relacionamentos e da existência irá nos impelir a adquirir um maior senso de entrega e de fé na Vida, ou seja, ao Deus interior que está em tudo e em todos, inclusive em nós mesmos. E alcançar esse nível de percepção nos permite atingir um nível de sintonia e de sincronia com a Natureza, com as Leis e Princípios, com as Verdades Maiores da Vida. Daí poderemos estar abalizados a expressar e a divulgar essas verdades e leis existenciais, especializando-nos em determinadas áreas do saber e enriquecendo-nos com pesquisas que complementam e abalizam muito nossa experiência interior, nossa saberia interna.
Aí não temos mais medo de sermos feridos, mal-compreendidos, traídos, pois estamos em Com essa luz interior contactada e expressada em nosso existir, podemos iluminar um pouco a vida daquelas pessoas que chegam até nós e nos encontram como obra dos acasos significativos da existência. Eis o toque de Magia presente em cada encontro, relação, situação, ambiente, experiência… pois percebemos a diferença que existe entre ser um erudito/professor e ser um sábio/simples. 8
A essência do significado do 8 não é tanto a organização e o empreendimento, mas sim o PODER. Sim. Não é à toa que as pessoas que têm o 8 em alguma posição dentro do Mapa Numerológico, ou estão vivendo um ciclo/ano 8, estão lidando diretamente com o PODER.
Explico-me melhor: primeiro, esse PODER pode ser tanto MATERIAL como ESPIRITUAL. Assim sendo, as pessoas simbolizadas pelo 8 estão aqui para aprender a assumir mais diretamente, mais essencialmente do que qualquer outra, seu próprio PODER INTERIOR, inicialmente. Esse poder interior a ser conscientizado e bem integrado em nossa psique indica que precisamos aprender a não buscá-lo externamente, seja pelo PODER espiritual, seja pelo PODER da segurança de um cargo público, de um casamento, de bens materiais, de status, de exercer autoritariamente sua força sobre outros, etc. Convém ressaltar que as pessoas simbolizadas pelo 8 muitas vezes entram em contato com a necessidade de contactar seu poder interior através de luta de poder, de dominação/submissão e de controle com os outros: ou querendo dominá-los e controlá-los, ou submetendo-se negativamente ao poder dos outros, fugindo das confrontações.
Assim, as pessoas simbolizadas pelo PODER, ops, pelo número 8, querem, acima de tudo, serem respeitadas, profundamente respeitadas – com essa necessidade acima da m média. Portanto, essa admiração e esse respeito que tanto buscam estão fundamentados numa necessidade básica: de terem reconhecidos seu poder interior. Porque essas pessoas têm um poder interior acima da média e, por isso, podem tanto construir ou destruir em larga escala. São pessoas que podem elevar o nível de vida, espiritual e/ou material de muita gente e de muitas instituições – caso queiram, primeiro, assumir seu próprio poder interior e perceber que, mais importante do que querer controlar e dominar a tudo e a todos, é ser detentor do AUTODOMÍNIO. Esse é o verdadeiro PODER, que pode gerar frutos transformadores para muita gente, principalmente a partir do exemplo de ética e justiça respeitosos irradiados por quem tem o 8 como um de seus números no Mapa Numerológico. obs.: uma observação técnica – aqueles que têm o 8 em alguma posição do Mapa, principalmente na Expressão (soma das letras do nome), do Destino (soma do dia, mês e ano de nascimento) e do Destino Complementar (dia q nasceu), e não tiverem uma letra de vibração 8 (H, Q e Z) em seu nome completo, precisam batalhar mais ainda para expressarem essa dinâmica e essa lição existencial simbolizada pelo 8 que esboçei aí em 9
Após termos passado por todas as experiências relativas a cada um dos Princípios Universais Básicos (simbolizados pelos números de 1 a 8), chegamos no ponto final dessa jornada: o Número 9!
O 9, portanto, traz em si a Sabedoria acumulada por tantos aprendizados e circunstâncias. Um certo vazio existencial existe na alma do 9 em função de perceber e conhecer a transitoriedade da Vida. Porém, esse vazio existencial é preenchido pela Compreensão de Saber que a cada fim, existe a possibilidade um novo Ciclo, de uma nova oitava, de uma nova espiral evolutiva. E, assim, com a Sabedoria da Transitoriedade arraigada em sua alma, o 9 se desfaz daquilo que muito lhe serviu nessa jornada mas que na preparação atual para um renascer, já se tornou velho, gasto, inútil. É hora de descartar, de jogar fora, de deixar ir embora o que já está desgastado (a fruta, já
amadurecida, naturalmente cai do galho e vai parar no solo). O tronco, as raízes e toda a estrutura que foi desenvolvida se mantêm, mas as folhas e os frutos que já foram amadurecidos são agora ofertados a quem vem necessitando deles. A Experiência de vida acumulada na alma do 9 é naturalmente ofertada aos que chegam até ele. E as frutas que não vão ser colhidas pelas pessoas que chegam até a árvore, acabarão naturalmente se soltando dos galhos, bem como suas folhas, dando espaço para que novos frutos e novas folhas se desenvolvam num novo ciclo… É por tudo isso que as pessoas simbolizadas pelo 9 podem estar constantemente envolvidas em fechamentos existenciais, concluindo e terminando determinadas situações e experiências/relacionamentos. E, por isso, detêm o Saber e podem ensinar, do melhor jeito: sendo exemplo de vida. Sabem com propriedade sobre a transitoriedade da existência, pois elas constantemente vivem renascimentos significativos.
Assim, as pessoas que têm o 9 em seu Mapa Numerológico podem se considerar como realmente carismáticos, pois com essa característica, possuem a capacidade, a sabedoria e a liberdade de ensinarem a outros, baseados em sua própria conduta existencial, muita coisa a respeito do ser humano, dos relacionamentos e da Vida como um todo.
É por tudo isso que muitas vezes o vazio existencial que essas almas sentem pode ser É por tudo isso que o 9 acaba percebendo que está plenamente interligado com tudo e com todos. Estar conscientemente conectado à natureza divina que une a tudo e a todos, gera, pois, uma atitude humanitária e doadora, com significativo desprendimento, objetivando a transmissão de uma Sabedoria Atemporal… |
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