Lembro de um episódio da minha pré-adolescência. Foi como se fosse ontem. Tatuou na minha alma. Não esquecedrei jamais.
Tenho Saturno na Casa 3. A Casa 3 é a da movimentação pelo ambiente ao redor. E diz respeito também ao uso de instrumentos apropriados para essa circulação. Daí sua associação com os carros, com o dirigir. O carro é uma ferramente a ser usada nessa movimentação nossa por aí.
Eu tinha uns 10-12 anos de idade. Voltávamos de Guarapari para BH. Meu pai dirigia. Minha mãe na poltrona ao lado. Eu e minhas duas irmãs no banco de trás do carro. Eu estava no meio.
Em determinado ponto do trajeto, lembro até o ponto da estrada em que isto ocorreu, eu me aproximei dos dois. Inclinei meu corpo para o espaço entre as duas poltronas. E fiquei ali, ao lado dos meus pais.
Meu pai, então, olhou pra mim e depois para minha mãe. E disse:
– Este vai ser nosso motorista quando ele crescer.
Nunca fui um fã de dirigir. Não aprendi a dirigir antes dos 18 anos como a maioria de meus primos. Nunca tive tesão por carro como a maioria dos homens tem. Nâo entendia lhufas de carro, nem mesmo reconhecer modelos e anos de cada um. Então, não tinha motivo nenhum para meu pai falar aquilo.
O que senti quando ouvi aquela frase? Senti alegria. Junto, engoli em seco. Só depois de uns anos, na verdade, muitos anos, percebi o peso daquela frase que meu pai pronunciou e que tatuou em mim uma expectativa que foi excessiva, pesada demais pra mim.
Logo quando fiz 18 anos, fui tirar minha carteira. Porém, fui reprovado na Legislação – que era, na época, uma prova escrita. Desisti. Não quis saber de tirar carteira novamente. Diante da primeira frustração saturnina, eu me travei. E desisti, não persisti.
Em 2005 (nasci dia 30/12/72), eu retomei o processo. Porém, apenas fiz o exame psicotécnio e o médico. Passei, mas não dei continuidade. O medo de dirigir ainda prevalecia.
Porém, em 2008, quase prestes a perder o prazo que tinha para aproveitar a aprovação médica e psicotécnica, eu resolvi pra valer que tiraria minha carteira de habilitação. Foi justo nessa época que lembrei daquela fatídica frase de meu pai. E senti o peso da expectativa que me foi colocado naquela estrada de Guarapari para BH…
Trabalhei esse peso na terapia e minha psicóloga na época, fera na Psicologia Comportamental, trabalhou em mim esse medo. E isso me ajudou tremendamente a não desistir de duas reprovações nos exames de rua. Consegui tirar minha carteira de motorista na terceira tentativa.
E hoje eu corro o risco de colocar o peso saturnino sobre uma aluna minha, do Curso de Astrologia. Ela tem Saturno em Libra na Casa 9.
Ou seja, ela mesma já se cobra (Saturno) ser uma excelente professora e conselheira (Casa 9). E eu vou fazer o que até então nunca fiz com nenhuma aluna, seja de Numerologia, de Tarot ou de Astrologia. Mas ela me encanta já faz um bom tempo por sua maneira de ler os posicionamentos simbólicos.
A Casa 9 também é a da habilidade em ler outras línguas, tal como uma linguagem simbólica como são a Astrologia, o Tarot, a Numerologia.
Então, guardem este nome:
CECILIA DE OLIVEIRA SANTOS
E por que estou dizendo tudo isso?
Porque eu irei criar alguns posts aqui no Blog a partir de dúvidas, questionamentos e percepções (sacadas geniais) da Cecília. 😉
Beijãozão nocês…
Yub