Aprendendo com os erros de Previsões Esportivas

E o Fluminense foi campeão. O time que, pelo seu Pèladan, eu via com menos possibilidades de ser o vencedor deste campeonato brasileiro. Com Temperança na Casa 1 (acompanhado do 8 de Espadas), com Julgamento e 4 de Copas na Casa 2 e com ***TORRE*** na Casa 4!!!
Veja o Pèladan do Flu:
Casa 1: temperança / 8 de espadas
Casa 2: julgamento / 4 de copas
Casa 3: estrela / pajem de ouros
Casa 4: torre / 9 de copas
Casa 5: justiça / 8 de espadas
Parece que A Torre – a priori – não quer dizer uma recusa ao que se pretende alcançar. Um impedimento. Porque na outra previsão esportiva, o de quem seria o Campeão da Fórmula 1, A Torre estava lá presente para um dos pilotos. Justo o vencedor: Sebastian Vettel. 
Veja o Pèladan do Vettel:
Casa 1: diabo / 3 de espadas
Casa 2: louco / 9 de copas
Casa 3: torre / 6 de ouros
Casa 4: pendurado / 9 de paus
Casa 5: mago / 5 de copas
O que importa não é encontrar Arcanos considerados ruins/negativos para se realizar uma conquista (como Pendurado, Temperança, Torre). É importante ver o todo e, principalmente, a SITUAÇÃO da jornada de cada time, de cada piloto, de cada participante.
Porque A Torre mostra a possibilidade de uma superação após uma crise. E uma libertação surpreendente dos problemas. Foi o que ocorreu com o Flu, quando faltavam três rodadas para o campeonato brasileiro terminar, perdeu a liderança para o Corinthians. E todos diziam que o timão não iria mais perder pontos, que o Corinthias seria o campeão. E lá foi o Flu se recuperar de forma surpreendente e retomar a liderança, quando Corinthians empatou com o Vitória. 
E o Vettel? Foi o piloto mais jovem a ser campeão da Fórmula 1, já surpreendendo (Torre) a partir daí. Depois desbancou o favoritismo de Alonso e de Mark Webber na última prova, conquistando o campeonato, chocando (Torre) a todos. 
Então, o primeiro aprendizado nas previsões públicas é: ao ver Torre – principalmente nas Casas 3 e 4 do Pèladan – não encarar como uma impossibilidade a priori de se conquistar o que foi perguntado. 
O segundo aprendizado é: ver se o obstáculo representado pela Casa 2 do Pèladan pode ser superado por Arcanos nas Casas 3 e 4 com esse potencial de superação. Como no caso do Flu. Ele precisava superar o obstáculo (Casa 2) de se recuperar/renascer/redespertar (Julgamento) no campeonato e segurar esse nível de satisfação conquistado (4 de Copas). 
Nas Casas 3 e 4, isso era visível. Porque ele, no decorrer das últimas rodadas (Casa 3), procurou se reconstruir com esperanças no futuro (Estrela), já criando condições efetivas (Pajem de Ouros) nesse sentido. E chegou ao final do campeonato (Casa 4) se libertando desses impedimentos (Torre) com festividade, gratidão, alívio e satisfação (9 de Copas).
O terceiro aprendizado: não se impressionar com uma Casa 3 e Casa 4 realizadoras, tal como fiz com o Botafogo. Porque a Casa 2 dele estava muito ruim. O obstáculo era grande demais. E tem aquela história: parece que quando há Justiça e Julgamento na Casa 1 do Pèladan, é bem provável que não se realize/conquiste o que foi perguntado. Foi o que ocorreu tanto com Botafogo quanto com Cruzeiro. Vamos ver se realmente faz sentido essa percepçao que vem se mostrando dotada de sentido, de veracidade. 
O quarto aprendizado: não se impressionar com uma Casa 4 realizadora, como no caso do Botafogo, com Sol / 10 de Paus. Se fosse para ver se o time, o piloto, o competidor de uma previsão pública esportiva apenas com base na Casa 4, tiraríamos apenas um par de Arcanos (o da Casa 4), em vez de um conjunto de pares que nos mostram a questão de forma ampla e completa.
Eis alguns aprendizados para Previsões Públicas que levarei para as próximas que farei aqui no Blog. As previsões estão juntas neste link:
E PARABÉNSS ao Flu, aos tricolores cariocas!! Mereceram o título. Meu Cruzeiro foi vice. PARABÉNSS para os guerreiros azuis também!
Beijãozão nocês…
Yub

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