Firme na busca por formas de me livrar de crenças inúteis e medos bloqueadores, acabei “dando de cara” com uma ideia simples (e acredito que bastante eficiente), mas que não tinha me ocorrido da forma como ela apareceu para mim.
A ideia é de Anna Maria Costa Ribeiro, em seu livro Conhecimento da Numerologia. Ela diz que desde que nascemos, em nossa essência, somos aptos a realizar tudo a que nos propuzermos a realizar. Tudo o que quisermos, desde que seja do fundo do coração. E então ela diz:
Se se sentir inseguro ou frágil, construa um talismã. O talismã é um objeto que liga você ao céu, o pequeno ao grande, o microcosmo ao macrocosmo; que liga você ao objeto de seu desejo, que ajuda a atrair aquilo que considera incapaz de conseguir por si só.
Um talismã funciona para lembrá-lo de seu objetivo. Se não esquecer sua meta, chegará lá. Funciona, porque você vai impregná-lo com seu poder mental e emocional: é um investimento psíquico.
Achei interessantíssimo!!
É simples, mas de uma força tremenda. Você mesmo determina o que será seu talismã, você mesmo determina o que ele fará por você e a força que ele terá será, também, determinada por você. O tempo todo é você em ação, o talismã “apenas” te lembra que você é capaz, que você pode.
Uma vez uma amiga comentou comigo que precisamos repetir uma ação 18 vezes para que ela se transforme em um hábito. Não me lembro se ela embasou essa afirmação cientificamente, mas independente de quantas vezes temos que fazer algo até que entre no nosso dia a dia, é fato que a repetição está envolvida na incorporação de um hábito. E é aí que o talismã ajuda também! A fazer nosso cérebro absorver a “nova ideia”, o “novo comando”.
Aristóteles já dizia:
Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um efeito, mas um hábito.
E um talismã é mais uma maneira, é mais uma ajuda na co-criação. Na co-criação de novas crenças, de novas forças, de uma nova coragem. Na co-criação de objetivos espirituais e materiais. Na co-criação de sonhos, da vida que desejamos. Se fazemos por nós e conseguimos, podemos estimular quem está ao nosso redor a fazer também.
Lembra da frase atribuída a Ghandi: seja a mudança que você quer ver no mundo?
Um pouco por dia. Um dia de cada vez.
Por Lucia Fontes