Criando o PIOR ao desejar o MELHOR: Mais reflexões sobre a Lei da Atração e o processo de Cocriação

Há alguns anos, eu e a Cris ouvímos a Marília Gabriela em seu programa na GNT falar com a Anna Sharp:

– Certa vez resolvi experimentar essas técnicas. Porém, o que eu vivia era o oposto daquilo que eu desejava. E parei com isso.

Na época, eu tinha uma vaga ideia do porquê dessa situação ocorrida com a Gabi… Mas com a experiência que eu e a Cris fizemos nesse último final de semana, eu adquiri total clareza dessas causas…

Claro que já havia notado essa peculiaridade em certas listas de “desejos” daquilo que queria criar em minha vida. Ao me focar numa meta, num desejo, seja ele material, profissional, afetivo, etc., a Vida tratava de me dar o oposto.

Ao aplicar certas técnicas que envolvem a Lei da Atração e o processo de Co-criação para conseguir, por exemplo, aumentar minha renda, eu me via com um aumento de despesas. E me perguntava:

– Por quê?

Eu achava que era uma “falha” minha na maneira de aplicar determinada técnica. Depois verifiquei que não tinha sido isso. E buscava uma outra explicação. Passei a achar que a Lei da Atração não funciona, é balela. Achava que pra mim não dava. Os resultados deveriam ser fruto do acaso ou do karma. E deixava nisso. Parava de praticar.

Daí voltava a ter vontade de praticar mais, com novas técnicas. E, com o tempo, ainda insatisfeito com as respostas que eu alcançava, passei a olhar mais profundamente. Foi aí que me deparei com umas descobertas bem interessantes.

Uma delas envolve o processo de autossabotagem. No fundo, não queremos de fato a responsabilidade que virá com o aumento da renda, por exemplo. E preferimos manter a zona de conforto, o salário fixo, o emprego seguro e as ideias de maior rendimento engavetadas. No fundo, não queremos uma pessoa parceira. Preferimos manter a solidão para não ter de passar pelo trabalho que dá relacionar, resolver divergências, dialogar, pensar no outro, ceder, compreender e amar com maturidade. Ou manter-nos ao lado de alguém que já nos conhece e nos suporta; e quem já nos acostumamos e também suportamos.

Ou seja, quando eu desistia de continuar praticando certas técnicas, era porque eu não estava preparado para obter ou conquistar o que eu dizia desejar (mas no fundo não queria “pagar o preço”).

A outra causa é esta: ao sair o pior, o errado, o ruim, o oposto do que desejamos (tal como as dívidas ao invés da prosperidade, as brigas ao invés da harmonia conjugal, etc) temos  – para justamente olharmos mais profundamente algo em nós. O quê? O que em nós de crenças, paradigmas, atitudes e comportamentos estão funcionando como obstáculos ao queremos.

E se não assustarmos com esse pior, ruim, errado, negativo, nós venceremos padrões autossabotadores daquilo que queremos. Pelo menos teremos a oportunidade de encarar algumas causas do que vem nos IMPEDINDO de conquistar o que queremos de mais próspero, feliz e verdadeiramente satisfatório em nossa vida.

Beijãozão nocês…
Yub

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