Dejá Vù e o Livre-Arbítrio!

Saudações DENZEL WASHINGTON a todos!! 😀

No filme DÉJÀ VU, me pareceu que essa sensação
estranha que irrompe em nós surge quando MUDAMOS
algo em nossa vida.

Uma escolha que fizemos pelo caminho acabou
alterando o que até então estava “planejado” e
bem direcionado a acontecer (diante das escolhas
que até então estávamos fazendo).

E essa nova escolha nos leva a um outro trajeto,
a outras situações. E nesse novo trajeto, algo
surge e vivemos a sensação de DÉJÀ VU. Talvez aí
esteja a indicação de que ALTERAMOS algo em nosso
destino…

Alguém viu o filme (ou mesmo q não o tenha
assistido), enxerga que o DÉJÀ VU ocorre
mostrando que algo bem significativo em nosso
destino foi alterado por uma nova escolha que
fizemos (diferente do script que até então
estávamos seguindo/criando)?? Ou vcs atribuem um
outro significado ao DÉJÀ VU?

obs.: esse inicial significado que estou
atribuindo ao Deja Vu ficou visível pra mim no
final do filme, qdo o personagem de Denzel teve a
sensação de Deja Vu por ter vivido ali, no carro,
naquele momento, algo semelhante ao que viveu em
outra parte do filme ao lado da personagem
daquela atriz… quem assistiu vai entender o que
falei. 😀

Beijãozão nocês…
Yub
———————————————————————–

Uma prosa com minha Querida e Amada amiga de alma:


ELÔ:
Até então, querido Yub, eu atribuia o Deja-vu, a
uma possibilidade nossa de captar intuitivamente
um acontecimento futuro. Como foi o meu sonho,
ter captado aspectos de uma festa que eu estava
para ir. E como eu contei aqui, eu apareço no tal
sonho me alertando para prestar ATENÇÃO a
aspectos que eu não estava percebendo.

YUB: eu assisti ao filme novamente ontem, com a
Cris. E até antes desse filme, Elô, eu atribuía à
sensação de DEJA-VU como uma lembrança de uma
experiência já vivida (seja em outra vida, em
sonhos, em projeção, em pressentimento).

Porém, desde qdo assisti ao filme, o Deja vu
adquiriu um outro significado pra mim: quando a
sensação de Deja-vu ocorre, ela está mostrando
que algo bastante significativo foi alterado em
nossa vida.

Estávamos direcionando nossa vida por determinada
linha a partir das escolhas que fazíamos. Até que
algum acontecimento significativo é vivido por
nós. Nele, fazemos uma escolha diferente da que
vínhamos escolhendo até então. Consequentemente,
mudamos nosso script.

Lembra, no filme, qdo aquela cientista faz o
desenho para o Doug Carli (Denzel) entender essa
questão do espaço-tempo do Destino?? Ela mostra
pra ele que o passado se conecta a um futuro. E
que se vivermos algum acontecimentos
significativo nessa linha inicial passado-futuro,
podemos mudar o futuro e aquele “inicial” futuro
deixar de existir OU ser vivido em um outro
universo paralelo.

Eu estou vendo o Deja Vu como esse acontecimento
significativo que traz consigo situações
SEMELHANTES às escolhas que até então estávamos
fazendo, mas que agora as mudamos. E essa mudança
de uma escolha em algum acontecimento
significativo nessa inicial trilha existencial
que seguíamos muda nosso futuro, nosso destino.

Por enquanto, estou enxergando assim. E vc trouxe
uma visão ainda COMPLEMENTAR a esta que estou
tendo e que achei SENSACIONAL. Vamos vê-la
melhor. Continuemos!! 😀

ELÔ:
E fiquei pasma ao ler esse trecho, no tal livro
suicida, que se atirou da estante, em cima do meu
teclado…ahahahaha …

Quando a evolução é ainda inconsciente, é um
processo automático: não há incerteza. As coisas
acontecem através da lei de causa e efeito. A
existência é mecânica e certa. Mas com o homem
(deixa eu me intrometer aqui, com o ser humano,
ahahahaha) a consciência, a incerteza vem à
existência. Agora, nada é certo. A evolução pode
acontecer ou não. O potencial está ali, MAS A
ESCOLHA SERÁ TOTALMENTE COM CADA INDÏVIDUO…. se
você está pronto, então no fundo de suas
profundezas uma nova dimensão pode começar. A
dimensão da revolução. A evolução terminou.
Agora, uma revolução é necessária para abri-lo ao
que está para além. É uma revolução individual.
Uma revolução interior.

Então dessa forma “mecânica”, estamos falando de
karma, estamos falando de lei de causa efeito,
onde nossas escolhas estão CONDICIONADAS àquilo
que já aconteceu, estaríamos apenas repetindo o
passado, no presente, e portanto o futuro, seria
apenas uma repetição do passado.

YUB: ISSO, ISSO, ISSO!!! Isso é o que a gente
vive falando aqui na lista. Nós tendemos a
repetir “incansavelmente” rsrs hábitos, posturas
e situações de outras vidas. Até que chegamos no
limite e resolvemos mudar esses arraigados
hábitos e maneiras de viver a Vida…

ELÔ:
Mas não tão “mecânico” assim, caso contrário como
chegaríamos no ponto que ele diz: “quando vc está
pronto”, não haveria prontidão, se fosse apenas
repetição. Então há também “janelas”,
possibilidades de ampliarmos nossa percepção.
Provavelmente isso também envolva nossas
escolhas, quando nos colocamos abertos para
aprender, não sei.

YUB: Perfeito!! Qdo chegamos no nosso limite de
“repetição existencial”, temos a oportunidade de
mudar nosso script, nosso destino. E temos a
oportunidade de CONSCIENTEMENTE fazermos uma nova
escolha, que envolve um novo hábito e uma nova
postura existencial (mesmo que seja em apenas uma
área de nossa vida). Essa é uma “janela”, que
exemplifica esse estado de prontidão que vc
abordou acima.

E creio que essa janela começa a se abrir qdo
nós, cansados de repetir as mesmas escolhas, os
mesmos sofrimentos, as mesmas situações (que o
nosso “inconsciente” assume a forma de hábito),
NOS QUESTIONAMOS os por quês de tais repetições e
situações existenciais que estamos vivendo há
várias vidas.

O Questionar é a fresta dessa janela. E a partir
dessa fresta, poderemos abrir-nos para novos
horizontes e mudarmos nossa postura ao
compreendermos essas respostas que chegarão após
questionarmos os motivos e as causas que nos
levam a repetir, repetir e repetir nossas
escolhas e nossas reações à Vida…

ELÔ:
Mas o que eu queria lhe perguntar, querido Yub,
será que o próprio Deja-vu, não é mais que um
aviso, que uma escolha nossa foi significativa?

YUB: Sim, minha Linda!! Pra mim, é por aí sim!!
😀

ELÔ:
O Deja-vu, não seria também uma porta aberta
para que a gente perceba nossos scripts, e se são
scripts, que o autor somos nós, e podemos
alterá-lo?

YUB: EXATAMENTE!!! CLAP CLAP CLAP!! PERFEITO!!
MARAVILHOSO!! SENSACIONAL!!! 😀

Uau… que bela percepção complementar…
VALEU, ELÔ!! MUITO OBRIGADO, MINHA QUERIDA E
AMADA ELÔ…

ELÔ:
E já vou lhe adiantar, porque estou perguntando
isso. Porque ele mobiliza nossa ATENÇÃO, de tal
forma que a nossa percepção parece que se aguça,
para tudo que se relaciona ao tal Deja-vu. Você
percebeu isso no filme, também?

YUB: Sim! E reparo em mim, nos momentos de
sincronicidade e deja vu: PARECE QUE O UNIVERSO
AO MEU REDOR PÁRA e tudo fica em “câmera lenta”
para estar ATENTO, 100% PRESENTE nesse momento
tão significativo e repleto de significado que a
Sincronicidade e o Deja Vu representam.

Beijo bem carinhoso nocê e em todo mundo…
Yub

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