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Meu pai ganhou uma viagem de navio como presente de casamento. Pois é. Seu Fontes, nos seus 69 anos, casou-se de novo, pela terceira vez. A viagem está acontecendo agora, de 10 a 17 de março. Como meu pai e a esposa têm um casal de cachorros, me pediram para ficar na casa deles para cuidar do Rei e da Nina e, também, marcar presença na casa.
Achei interessantíssima a ideia. Seria uma oportunidade de ficar sozinha e me concentrar no trabalho e nos estudos numerológicos e co-criativos. Eu teria muito pouca interferência no que planejasse fazer, pois estaria sozinha em um lugar tranquilo e, ainda por cima, cercado de natureza, já que a casa do meu pai fica em um condomínio fechado no interior de São Paulo.
Só que… a coisa não está acontecendo exatamente como imaginei. E, em março, entrei no meu Mês Pessoal 3.
Hoje me peguei frustrada. Cansada. Cheguei na casa do meu pai animadíssima, carregando apostilas e – nada mais, nada menos – que DEZ livros. Espalhei tudo na mesa de jantar, junto com o notebook, e pensei: Oba! Tenho espaço pra caramba, tempo pra caramba, vou produzir muuuuito! E não consegui fazer NADA! Fiz, é claro, coisas do trabalho, uma vez que se eu não fizesse, ninguém faria. Mas estou frustrada porque não consegui escrever sequer uma linha no mapa numerológico que estou fazendo e li três ou quatro páginas de um dos livros.
Lembra que comentei que em março entrei no meu Mês Pessoal 3? É… Vejamos o que significa isso, segundo o professor YUB:
Em um ciclo 3 há oportunidades para que a pessoa expanda, aprimore, desenvolva e se sinta motivada a se expressar, a se comunicar, a se sociabilizar mais, a se sentir mais solta, mais leve, mais viva, mais inspirada, menos compromissada. Assim, ela pode querer se enveredar por situações através das quais ela se comunique e expresse seus sentimentos, suas ideias, suas emoções. Também pode acontecer de a pessoa, nessa época, sentir-se ora muito confiante, capaz de enfrentar e lidar com os mais variados desafios – já que ela quer abarcar o mundo intensamente e pode acabar abarcando um número de projetos e compromissos maior do que ela humanamente consegue – ora em um desânimo descomunal, quando a ficha da pessoa cai, e ela enxerga a realidade: “como vou dar conta de tanta coisa?” Aí acontece a variação de humor: entusiasmando-se loucamente numa hora e noutra caindo vertiginosamente num desânimo arretado.
É, mestre… foi isso mesmo que aconteceu… 😉
Por Lucia Fontes