Ontem, Domingo (dia 20/01/13), fui com meu primo-irmão a uma cachoeira perto do Retiro das Pedras, próximo a Nova Lima. Logo no início de nossa caminhada, ele me perguntou se tenho prestado atenção às sincronicidades.
– Sim. – eu respondi.
Decidimos ir a uma cachoeira que costumávamos visitar anos atrás. Porém, não o fizemos pelo caminho mais rápido e direto. Neste, correríamos o risco de encontrar alguns cachorros soltos. Detalhe: ele já foi perseguido por um cachorro quando criança, ao brincar nas ruas do bairro onde morava. E tem, desde então, medo de cães.
Assim, fomos por um caminho que nos faria chegar em cima dessa cachoeira. O detalhe é que essa foi uma trilha muito difícil. Primeiro subimos bastante. Depois, somente descemos. E na descida, além de termos de caminhar pra caramba, a trilha era muito ruim e perigosa. Descida íngreme e com cascalho e várias pedras soltas. O risco de escorregar ou embalar e cair era grande. Mas fomos assim mesmo.
Chegou um ponto que eu já estava exausto. Aí ouvimos o barulho da água. Aquilo foi um alívio. Estávamos perto!! Descemos mais um pouco e… chegamos!
Várias pequenas quedas d’água. Escolhemos uma e ali nós entramos na água, comemos frutas e continuamos nossas sempre enriquecedoras e inspiradoras prosas filosóficas e existenciais. Enfim, nos revigoramos!
Na volta, não tinha como evitar… Voltaríamos pelo caminho mais rápido, mesmo sabendo dos riscos de encontrarmos algum cachorro. Desta vez, fui na frente. Pois como AMO cães, buscaria proteger meu primo caso nos deparássemos com um.
Porém, não encontramos NENHUM cão.
Aí eu falei para o meu primo. Lembra quando você me perguntou, no início de nossa caminhada, se eu estava atento às sincronicidades? Pois é… Acabamos de viver uma. Qual?
Primeiro, veja o que o livro O PODER DO FLUXO nos diz:
“SINCRONICIDADE é a conjunção de eventos internos e externos de maneira significativa. Isso quer dizer que você tem de estar consciente de seus eventos internos: seus pensamentos, seus sentimentos, esperanças, medos, potencial. Compreendê-los lhe proporciona uma clareza maior e liberta sua mente e suas emoções para que você possa perceber melhor o que está ocorrendo à sua volta (página 42).
Em cada sincronicidade há uma mensagem ou informação potencialmente valiosa para você. Isso é uma dádiva, e você só precisa esticar sua mão e pegá-la. (…) embora a sincronicidade possa se expressar de forma direta, ela também se manifesta na linguagem de metáforas e símbolos, em imagens e ações que representam alguma outra coisa.” (página 44)
E a sincronicidade ocorrida ontem, via metáfora foi a seguinte.
Se a gente evita o caminho que temos medo para chegar onde desejamos, nós acabamos indo por um caminho muito mais longo e difícil. E se tivéssemos optado pela trilha que nos levaria direto ao nosso desejo, muito provavelmente a assombração daquilo que tememos poderia nem aparecer, nem acontecer.
No caso, optamos pelo caminho que não nos apresentaria a possibilidade de encontrar algum cachorro. Mas este trajeto acabou sendo muito mais dispendioso, longo, difícil, árduo. E na volta, ao enfrentar o caminho do medo, não encontramos com nenhum cão.
Está aí uma metáfora, observada por um evento do dia de ontem, que nos apresenta uma bela mensagem…
Beijãozão nocês…
Yub