Mais experiências sobre cocriação!!

Como muitos daqui sabem, sou um dos moderadores da lista voadores do yahoogrupos.
Nesta semana, eu aproveitei alguns questionamentos de um dedicado assinante (o Daniel Marques) para compartilhar algumas percepções e vivências cocriativas. Ao mesmo tempo, a Gabi (leitora do Blog) deixou um comentário qdo escrevi sobre Anamara. Ela disse que queria um conteúdo diferente do que vem rolando aqui ultimamente: o BBB10. Então, Gabi, aqui está! :-))
Desde outubro de 2009,  eu tenho feito novas experiências
cocriadoras. Resolvi me concentrar exclusivamente no conteúdo do livro A
REALIZAÇÃO ESPONTÂNEA DO DESEJO, do Deepak Chopra.

E tenho percebido com mais clareza alguns limites meus em praticas e posturas
cocriadoras anteriores a esta nova fase cocriativa.

Uma delas é justamente a questão por perguntada pelo Daniel: por que a cocriaçao “sempre
precisa ser gradual?”

Nem sempre precisa… Creio que podemos, como no exemplo citado por ele na Voadores, sair de um imovel bem inferior ao pretendido, no Morumbi. Só que ocorrer esse nivel de mudança é MUITO dificil.

Por quê?

Porque a cocriaçao não é mágica!

Para uma pessoa dar um salto tao grande como o dessa mudança de moradia, ela
precisará de uma intensa transformação interna. Sua postura com relação ao
dinheiro, sucesso profissional e habitos de vida precisarão de um processo bem
profundo de dedicação.

Qdo, no ano passado, eu resolvi morar num imovel alugado, eu recebi varias
criticas de pessoas proximas. Elas julgavam q eu estava com uma vista MUITO alta
para o tipo de bairro e de imovel que eu queria. Uns diziam que eu queria algo
muito luxuoso e sem necessidade, como um apê de 3 quartos sá pra mim e pra Cris.
Porque não temos filho ainda e q, por isso, 2 quartos bastavam.

Diante dessas criticas e opiniões contrarias ao meu desejo, assim como ir para
um nivel de vida melhor do que eu tinha condições de pagar foram bem
desafiantes.

Mas como eu queria muito realizar esses meus desejos, dei o salto no escuro.
Confiei em tudo que eu vinha estudando e praticando em termos de cocriaçao.

Trabalhei comigo mesmo e em terapia minhas crenças limitantes, inclusive
financeiras (os valores e habitos com grana que herdei de meus pais). E
arrisquei.

Ficamos (eu e a Cris) mais de meses empacados na espera de um apto que atendia
esses desejos. Porem, uma serie de sincronicidades nos mostraram q não era para
ser esse.

Fui trabalhando em mim quais seriam os impedimentos internos q poderiam ser
causadores (ou estarem em ressonância) com esses impedimentos.

Entao, fomos direcionados (qdo aceitamos a impossibilidade de tal imovel) a um
outro. E foi tudo muito rapido, desde qdo tomamos essa decisao. Tudo fluiu. E conseguimos o
imovel onde moramos hj. Um pouco melhor do que o já OTIMO imovel anterior. O
aluguel deste que estamos é mais caro do q o anterior.

Com esse salto de confiança que demos, amparado por esse trabalho interno (e em
terapia), conquistei o imovel q eu queria e q todos diziam ser um luxo
desnecessario pra nos.

Eu quis experimentar. E acabei conseguindo DUPLICAR meus rendimentos. Ganho o
DOBRO do que ganhava a seis meses atras, qdo vislembrei esse salto, essa
cocriaçao.

Entao, creio q é possivel SIM esse salto de um nivel significativo de conquista
e realização. Embora isso exija um trabalho interno mais intenso, PROPORCIONAL
AO SALTO.

DANIEL ESCREVEU:
Como colocar o nosso subconsciente a nosso favor?!
Tem como fazer alguma verificação ecológica pra saber se o subconsciente será
contrário mesmo?!
YUB: prestar atenção à nossa resistência a adquirir os HABITOS e POSTURAS
compativeis com a realização do que desejamos é uma verificação do quanto
estamos sabotando a manifestação desses desejos.

E levar essa conscientização de nossas resistências para a terapia, a fim de
compreendermos nossas crenças limitadoras e nos envolver no desenvolvimento de
posturas condizentes com o que DIZEMOS querer é ESSENCIAL.

DANIEL 
“São os três níveis de “criação”: individual, coletivo e divino. O que podemos
construir não é pouco, mas é preciso estarmos sintonizados com todos os outros
potenciais criadores em ação no mesmo mundo. Para termos sucesso, aquilo que
pretendemos precisa respeitar a nossa vida, os desejos dos outros, a criação
coletiva que fazemos enquanto sociedade, e também o plano maior.”

DANIEL COMENTOU/QUESTIONOU:
Se começo a desejar/cocriar algo, como um castelo na areia no meião da praia,
não poderiam os níveis coletivo e divino atuarem a meu favor e fazer o sonho
concretizar e se manter plenamente?! Uma vez que são instâncias maiores (se
eles podem o menos, também podem o mais)!?

Como se sintonizar com os níveis coletivo e divino?!
Até que ponto um forte desejo, como ter um apartamento de luxo no morumbi pode
ser conquistado simplesmente por graça/milagre/concessão destas instâncias, sem
requerer planejamento?! (se fosse para Fulano ganhar o apartamento de acordo com
o plano maior, e Beltrano o desejasse, não poderia ele (Beltrano)
receber/ganhar?! …… Ainda que contrário ao plano maior “anterior” (?),
“eles” por poderem o mais, podem fazer com q Beltrano ganhe e mesmo assim
chegasse ao plano maior almejado por estas instâncias “anteriormente”)

YUB: não sei se entendi bem o que quis questionar. Então, se eu não abordar
diretamente o que pretende saber, é só vc me direcionar melhor, ok?

Eu gosto MUITO do que o Deepak Chopra escreveu no referido livro (A REALIZAÇÃO
ESPONTÂNEA DO DESEJO: COMO UTILIZAR O PODER INFINITO DA COINCIDÊNCIA):

“No início, você pode ser tão egoísta quanto desejar. Todas as suas intenções
podem ser a respeito do ‘eu’ e dos pequenos detalhes do que você quer que
aconteça na sua vida. No entanto, posteriormente, você compreenderá que o
objetivo é a realização em todos os níveis e não apenas no nível pessoal ou do
ego. Quando começar a ver suas intenções realizadas, seu interesse pessoal
diminuirá porque você sabe que pode ter tudo. Quando você tem comida suficiente,
não fica obcecado por comida o tempo todo. O mesmo ocorre com as intenções.
Quando souber que a realização é possível, pensará menos nas suas necessidades
pessoais e mais nas necessidades do resto do mundo. Esse é um processo que
funciona através de estágios. Seja paciente, mas fique atento ao início dos
milagres.”

Por que eu quis transcrever esse trecho do livro, Daniel?

Porque o considerei BASTANTE apropriado para o que consegui extrair do seu
questionamento.

Ou seja, se quiser um apartamento de luxo no Morumbi, por mais que isso possa
parecer egoísta/egóico e APARENTEMENTE não incluir os níveis coletivo e divino,
não se preocupe com isso inicialmente.

Apenas pratique a meditação cocriadora pela manhã e à noite, focando na
cocriação desse apartamento de luxo. Com o tempo, vc perceberá uma transformação
acontecendo em seu íntimo, em sua visão de mundo, em sua crença com relação a
dinheiro e a merecimento.

Verá que existe um apartamento de luxo tanto para Beltrano quanto para Fulano
(como escreveu acima). Não se entra no nível de competição entre Beltrano e
Fulano, no sentido de qual tiver mais força do desejo ou mais “merecimento” do
plano coletivo/divino é que terá o apartamento de luxo no Morumbi.

Quando se entra nesse estado meditativo e no campo de potencialidade pura, vc
verá essa crença simplesmente se dissolver. Entrará no lugar dela um outro nível
de percepção, o qual te mostrará que esse pensamento/dúvida/incerteza sobre se o
que está cocriando atende aos parâmetros coletivos/divinos não caberá. Mas só
experimentando pra poder SABER mesmo que isso ocorrerá.

DANIEL:
Haveria mesmo apenas “UM” “plano maior” reservado a todos?!

YUB: como assim? Um propósito maior?? Seria isso?

Não tenho a verdade absoluta, mas eu CREIO que sim. Eu acredito que exista um
propósito “maior” para cada um de nós – além do nível superficial e mecânico que
vivemos no dia-a-dia.

E descobrir esse plano é uma das grandes motivações pra gente. Descobrindo, é um
tesão existencial e tanto segui-lo diariamente.

Nesse livro, o Deepak Chopra nos sugestiona um método bem bacana para
adquirirmos clareza sobre tal propósito peculiar e particularizado para cada um
de nós.

DANIEL:
Ainda na questão do subconsciente e questões que fazem trabalhar contra ou
bloquear, não seria necessário em algum processo de traçar
metas/desejos/objetivos uma compensação para nosso lado sombrio?!

(lembrei de quando nos ocorrem coisas boas, como ganhar algo, e não fazemos
algum tributo à sombra junguiana, e coisas desagradáveis nos ocorrem (o que não
enfrentamos em nós mesmos, encontramos como destino)… como os objetivos tem
que ser sentidos pelos 5 sentidos e vividos no presente como já conquistados,
não seria de bom tom balancear desde a fase da objetivação/cocriação estas
conquistas com a sombra? O que vcs recomendariam?? Como balancear)

YUB: hummm… não sei se consegui entender o que perguntou. De todo modo, a
Sombra representa (de forma bem sintética) desejos e talentos não desenvolvidos,
trabalhados.

Posso estar errado, mas na minha experiência de cocriação, a Sombra tem papel
importantíssimo!! Como?

Quando desejo cocriar algo, o tipo de AÇÃO que terei de adotar para que esse
desejo se realize demanda o desenvolvimento de dons e talentos ainda
ocultos/primitivos (Sombra) que tenho.

Por exemplo: se quero ser um escritor de romance policial e desejo cocriar essa
realidade, precisarei desenvolver dons voltados para a escrita e a comunicação
que reprimi desde minha infância e adolescência por conta de certas situações
familiares que não vêm ao caso detalhar agora.

Ou seja, para realizar esse desejo, necessitarei resgatar essa ferida
comunicativa, compreendê-la e trabalha-la, no sentido de desenvolver os dons e
talentos a ela associados, entende?

Isso quer dizer que estarei trabalhando minha Sombra em meu processo de
cocriação.

Se alguém quer cocriar um apartamento de luxo no Morumbi, o tipo de AÇÃO (porque
cocriação não é só ter o estado de espírito compatível com o que se deseja e
ficar esperando miraculosamente algum apê de luxo cair no seu colo) que esse
desejo demanda implicará uma profunda reavaliaçao de suas crenças com relação ao
dinheiro e a ser rico.

Creio que sua pergunta também tem a ver com este exemplo prático:
A von-franz (discípula do Jung) tinha um pacto com sua colega de quarto. Depois de uma palestra bem-sucedida ou outro tipo de sucesso, quem se encarregava de colocar o lixo do
apê que dividiam na rua era JUSTAMENTE quem tinha sido bem-sucedida.

Na verdade, quando ocorrem coisas boas conosco, como ganhar algo, o que pode nos
avacalhar (acontecer coisas desagradáveis depois) é EXATAMENTE nossa vaidade e
orgulho ao CONSIDERARMOS que tal conquista foi fruto EXCLUSIVO de nosso EGO.

O ego tem sua função na realização do que desejamos. Porém, ele NÃO é a ÚNICA
instância psíquica responsável pela conquista. E, portanto, não pode reivindicar
para si todos os louros do sucesso. 😉

Se faz isso, mais dia menos dia a Sombra vai aparecer e rolar esses lances
desagradáveis… rsrs

Em outras palavras, HUMILDADE após uma CONQUISTA é TUDO!!

Beijãozão nocês…
Yub

TRANSCREVEU DO TEXTO DO LAZ:

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