Relacionando Magia-Ego-Casa 12:
No meu entender, a Magia pode ser dividida em dois tipos: a ritualística e a natural.
A ritualística tenta criar o clima interno para a realização da Magia a partir de rituais externos, de posturas, cânticos, instrumentos, dias favoráveis, horários, elementos afins, cenários apropriados, cheiros, sons e indumentárias para cada desejo e intenção, etc. Digamos que essa seja a Magia bem virginiana. Digamos que essa é mais intencional, no sentido de querer provocar alguns efeitos no mundo a partir de uma intervenção planejada de nossa parte. Digamos que essa soa um pouco artificial porque, de certa forma, o intento é de intervir na realidade com um propósito quase controlador desses detalhes que ansiamos mudar/alterar.
A natural é aquela que acontece em função da nossa plena sintonia e unicidade com o ritmo natural das Coisas, na qual nós somos parte ressonante das prioridades possíveis de serem realizadas em cada momento do ciclo da vida. Digamos que a Vida age através de nós também para realizar o que cada instante especifica e intenciona, com o objetivo de que haja a constante e eterna evolução. (sim, Deus é perfeito, mas continua a se “expandir”, evoluir; não vejo Deus como um carinha que fica sentadão no seu trono de ouro enviando seus raiozinhos lá de cima sobre nós aqui em baixo não. Deus, sintetizando, é a energia que está em tudo e em todos, e isso inclui eu, você e Saddan Hussein).
Voltando a uma conexão mais clara com a Casa 12. Falei que o significado maior da vida está em atingirmos esse nível de unicidade (“Eu e o Pai somos um”), simbolizado pela etapa final do ciclo evolutivo, a etapa 12 zodiacal (“O retorno à casa do Pai”).
Todo mundo aqui deve reconhecer, seja em si mesmo ou em outras pessoas (as que têm a Casa 12 povoada), o quanto elas atuam poderosamente no “Astral”, no campo psíquico maior tanto dos outros quanto dos ambientes… Certo? Concordam? Essas pessoas, pelo menos pelo que tenho percebido, quando não estão bem, é quase impossível manter-se ao lado delas, porque a densidade, o peso que elas emanam é algo quase palpável, influenciando tremendamente a atmosfera do ambiente de onde elas estão. Em contrapartida, quando estão bem, meu Deus!!, é de um encantamento e de um poder para elevar o nível da energia psíquica existente, que não dá vontade de sair do lado delas, pois é super reconfortante… 🙂
Quero dizer com esse exemplo o quanto Bruxas/Bruxos e Magos elas são… Só com a simples presença, já emanam e provocam isso tudo e muito mais…
Outra coisa: essas que têm Planeta(s) na 12 parecem possuir uma imaginação afloradaça. E todos sabemos o quanto impactante é a imaginação como ferramenta de Magia. Ou seja, o que elas criarem/visualizarem mentalmente, imaginativamente, tem um poder imenso de ser realizado. E sabemos que essa é uma ferramenta para os dois tipos de Magia que coloquei lá em cima.
E, ainda nessa questão, a Casa 12 envolve uma postura de rara receptividade e suscetibilidade ao que está oculto/não tão aparente. Captam as correntes emocionais/psíquicas com muita facilidade, quer consciente ou inconscientemente. E todos sabemos que essas são belíssimas características essenciais para a prática da Magia, seja ela de que tipo for.
Bom, quê mais?? Ah, tá! Vcs já repararam o quanto uma pessoa que tem a Casa 12 enfatizada, ou Planetas no Signo de Peixes, ou Netuno aspectando Deus e o mundo no Mapa, pode ser ou exageradamente azarada ou exageradamente sortuda??? É impressionante, negativamente, o quanto o raio cai na cabeça dessas pessoas e até duas vezes no mesmo lugar, ou seja, na cabeça delas (talvez aí está o sentido do bode expiatório…). E o quanto podem ser abundantemente afortunadas, cheias de graça, no mais amplo sentido que essa palavra implica…
Daí a importância de estarem sempre trabalhando alquimicamente em seu psiquismo, a fim de tentar estar conectadas com o melhor da vida, com a gratidão, a abundância, as bênçãos, o lado mais positivo do existir. Com isso, talvez possam sempre atrair belíssimas situações abençoadas…
É um poder tremendo essa Casa 12, não?? Pôxa, por mais oculto que possa transparecer tudo o que está contido nela, é esse mesmo oculto que traz todos os tipos de situações em sintonia… E, na verdade, é o oculto que mantém o aparente, afinal, são as Leis e Princípios que regem a Vida que mantêm o mundo fenomênico, o mundo material, o mundo físico funcionando…
Daí a importância mesmo de reconhecermos os processos sutis, ocultos, aparentemente invisíveis, pois dessa maneira seremos capazes de experimentar as melhores formas de estarmos em ressonância com eles. Nessa postura harmônica, em sintonia com os Princípios Universais que regem o Existir, trabalhemos a favor da Evolução, tanto nossa quanto da humanidade, afinal, somos todos um.
Só que aí entra um outro Desafio: a questão super-hiper-mega polêmica do tal do ego!!!
O Ego e a Casa 12:
Quando comecei a ler os livros de Krishnamurti, Rajneesh (Osho), Yogananda e Vivekananda, interpretava erroneamente a questão do ego. Eu achava que tinha de aniquilar o dito-cujo!!! Então, eu era radical, e acabava numa falsa modéstia, numa falsa humildade. Não digo que hoje sou humilde. Isso está longe de mim. Tenho Ascendente em Áries, Sol em Capricórnio e Lua/Marte em Escorpião. rsrs
E, se o Sol é o símbolo do ego, eu o tenho em Quadratura com o nosso Querido Plutão!!! Só esse último aspecto já demonstra a necessidade sim de transcender e de colocar o meu ego a serviço de uma força que não é a minha vontade pessoal mas, sim, a Vontade de “Deus.” Não é querer conquistar, controlar, impor, manipular e exercer meu poder pessoal para os meus fins egoístas e estritamente pessoais, para o meu bel prazer e satisfação pessoais. Plutão em sua configuração com o Sol envolve a entrega deste a um Poder mais Elevado.
Estou dizendo tudo isso a meu respeito para contextualizar que essa questão do ego já me causou muitos desafios, questionamentos, resistências, dores de cabeça, culpas e etc. Assim, quando comecei a ler os livros destes caras que, pra mim, por mais odiados e/ou amados que sejam (principalmente o Rajneesh-Osho e o Krishnamurti), eu interpretava erroneamente o que eles diziam a respeito da renúncia ao ego, da dissolução do ego, da extirpação do ego.
O que é o ego?? Pra mim, nada mais é do que o centro da nossa personalidade consciente. E, pra mim, estamos aqui para experimentar Deus conscientemente através da nossa personalidade. Ou seja, cada um de nós é Deus experimentando uma forma de vida, segundo a personalidade de cada um.
Tire a nossa personalidade e como é que Deus vai fazer?? Ele (a energia que está em tudo e em todos) precisa de nossa personalidade para continuar experimentando a Vida e evoluindo.
Ele somos nós. O Deus que está em nós é o que realmente somos, eternamente. Só que, em prol da evolução (=em prol de uma vivência cada vez mais apurada do Amor até sermos o Amor e continuarmos sendo o Amor de uma maneira ainda mais Amorosa), estamos aqui experimentando a vida através dessa personalidade atual.
Então, essa história de aniquilar o ego, pra mim, é balela!! Quero dizer com isso que o que verdadeiramente importa é não acharmos que o ego, a nossa personalidade consciente é tudo, é maior que a Vida, é maior que Deus, é que controla tudo e todos… Isso sim é balela!! 🙂
Portanto, o objetivo maior da vida, da Casa 12, pra mim, é de tentarmos servir a Deus, ou seja, expressar a Divindade através da nossa personalidade consciente. Para isso, precisamos adquirir esse senso de unicidade e plena conexão com Tudo o Que É.
E isso, pra mim, nada mais é do que tarefa da 12. Não é dissolver o ego, aniquilar o ego, é o vivenciarmos na medida apropriada, é entregarmos conscientemente nossa personalidade a serviço da Divindade que há em nós, que nos guia e nos ilumina a partir de nosso interior e que está em tudo e em todos. Isso é unicidade. Isso traz verdadeiro sentido e significado para a Vida. Isso nos permite a Paz de Espírito e a plena vivência da frase de Jesus: Eu e o Pai somos um.
Beijãozão nocês…
Do Deus que há na personalidade Yubertson Miranda, em ti e em todos… mas que se não fosse a personalidade consciente do Yub aceitando a tarefa de expressá-Lo, essa mensagem talvez não teria sido escrita (pelo menos DESSA maneira… rsrs)
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