Nesta próxima quarta-feira, dia 15/09, terei mais uma aula do curso sobre Análise de Sonhos (na linhga junguiana) que estou fazendo. E ainda não escrevi sobre as outras duas que tive. Vou fazer isso agora.
O que mais me marcou foi a interpretação do MITO DE ÉDIPO. Putz… foi SHOW a visão simbólica apresentada pelo Italo sobre a estória de Édipo. Ver a relação do ego com a ânima foi inspirador. E o Italo me apresentou algo novo. A ânima (assim como o ânimus) tem dois níveis: o estrutural (simbolizado no mito por Jocasta/mãe de Édipo) e o próprio (simbolizado pela filha de Édipo).
Ânima, em termos bem básicos, é o lado yin do homem. E ânimus é o lado yang da mulher.
Foi bacana que na semana seguinte à aula, eu tive um sonho que, a meu ver, retratou bem minha relação com a ânima estrutural e a ânima própria. A ânima estrutural ainda está sob a égide da cultura. Já a relação com a ânima própria leva o ego a ser conduzido pelo Self (e não pelos parâmetros sociais/culturais). O mesmo serve para o ânimus.
No caso de homem sonhar com Bruxa, este é um aspecto que simboliza a ânima negativa. Do mesmo modo que mulher sonhar com assaltante, estuprador (é um ânimus negativo). Esse masculino negativo quando a mulher sonha com tal figura me fez lembrar dos vampiros. O vampiro é um símbolo do ânimus negativo. E isso me fez pensar na saga Crepúsculo. Ainda não vi o terceiro filme da saga. Mas quero fazer uma reflexão sobre até que ponto o ânimus da atual geração de garotas não está sendo representado por essa forma de lidar com o masculino (vampiro), conforme mostrado nesses filmes. Mais particularmente, pela personagem Bella. Ela representando as garotas dessa faixa etária e sua maneira de lidar com o ânimus/masculino.
Nesta próxima aula, após termos estudado as figuras da psique (persona, sombra, ânima/us), já adentraremos numa dinâmica mais prática a respeito de interpretação de sonhos. Estou afinzaço de aprender com o Italo e a Junia sobre isso… Quarta-feira, então, tem mais! 😉
Beijãozão nocês…
Yub