Mandala e reflexões sobre o Arcano XVI: A Torre!!

Tenho refletido bastante sobre o Arcano 16 do Tarot. Sempre que A Torre sai no Mandala que jogo de três em três meses para mim, eu incido um olhar todo especial para esta área da minha vida (Casa em que o Arcano se encontra no Mandala).
E percebo o quanto estou erguendo muros defensivos contra a Vida neste âmbito de minha existência. Trato logo de tentar compreender por que estou tão receoso de ter um novo comprometimento com as circunstâncias desta área. Por que procuro manter de forma excessivamente controladora as coisas como estão nesta esfera da minha vida? Até que ponto não é uma baita postura orgulhosa de minha parte essa atitude defensiva e controladora? 
São questionamentos que me faço quando me deparo com A Torre em alguma desta Casas do Mandala:
 
Ao mesmo tempo, procuro no simbolismo da Carta algo que me mostre uma saída para o desafio representado pelo respectivo Arcano. No caso da Torre, essa reflexão me fez enxergar aquelas duas pessoas lançadas ao ar (no desenho acima) de uma outra perspectiva.
Antes, eu considerava que tais pessoas estão simplesmente “tomando ferro” por conta dos muros que ergueram a partir de seus hábitos arraigados, defesas emocionais e ferrenho orgulho mantido quando a vida pedia abertura e entrega! Eis!! EUREKA!! ABERTURA E ENTREGA!!! São as palavras mágicas que retratam fielmente o simbolismo dessas duas pessoinhas dA Torre.
Sabe por quê?
Porque elas mergulham de cabeça! Ou seja, se envolvem de corpo e alma com uma nova experiência, com uma situação desconhecida. O rosto de aparente desespero que marca a face de cada uma talvez tenha como causa o susto de se lançarem ao desconhecido de forma tão intensa e radical.
Depois elas constatarão que, no fundo, esta nova experiência na qual mergulham de corpo e alma é o que elas mais queriam fazer. Mas tinham medo de se envolver; resistência, orgulho de deixar o seguro, o estável, o anteriormente conquistado.
Quando nos envolvemos compromissadamente, com intensidade e coragem, ao nos lançar numa nova experiência (que, na verdade, era o que tanto queríamos há tanto tempo mas não tínhamos coragem de nos enveredar), obteremos uma real satisfação (“de alma.”)
Mas, para isso, precisaremos “dar esse salto no escuro”, no desconhecido, rompendo paradigmas, hábitos, resistências e falsas seguranças que orgulhosamente mantínhamos.
Quando A Torre sai em algum jogo de Tarot, é isso que ela retrata. Ela reflete uma necessidade atual para sairmos do comodismo e mergulharmos corajosamente numa nova experiência, muito mais satisfatória.
Se soubermos seguir esse recado, essa mensagem da nossa alma enviada pela presença dA Torre em nosso Tarot (como no MÉTODO MANDALA que tiro para mim e meus clientes de três em três meses), não precisaremos receber um “empurrão” da vida. Não precisaremos que um “raio impactante” venha derrubar nosso orgulho e nos empurrar para esse “mergulho”, essa mudança de paradigmas e de posturas, tal como ocorreu neste episódio:
Por isso gosto tanto de jogar o Mandala pra mim. Os pares de Arcanos que saem já me mostram o que eu preciso compreender sobre o meu atual momento existencial. Além de me oferecerem uma condução dos tipos de mudanças e posturas a serem desenvolvidas em cada área de minha vida.  
Beijãozão nocês…
Yub

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