Nessa 3a. feira, meu psicólogo voltou de férias. Retomei a terapia. E me deparei com algo que até então eu ainda não havia visto com tanta clareza.
Eu tomei uma decisão muito importante na minha vida, a qual, por isso mesmo, pode mudar meu futuro. E ao conversar com meu terapeuta sobre isso, ele foi mostrando as duas opções.
A opção que eu optei e a que eu renunciei.
Refletimos sobre ambas. Até que, em determinado momento, ele me disse o seguinte:
– a primeira opção, a qual você renunciou, seria mais fácil e cômoda para você. Não teria tantas dificuldades. Mas atrapalharia seu processo de individuação, sua crescente independência, enfim, o seu Caminho. A segunda opção, que você optou por segui-la, não será nem um pouco cômoda, lhe exigirá muito. As dificuldades serão maiores. Mas você não terá tanto sofrimento.
UAU… Foi uma percepção interessante… Eu não tinha pensado explicitamente sobre essas diferenças.
Muitas vezes, o caminho da dificuldade é o caminho que NÃO haverá sofrimento. Haverá desafios e dificuldades, sim. Mas sofrer ao segui-lo, não. Porque é um caminho que sua alma (self) anseia, seu Ser almeja seguir. Estará em harmonia com seu processo de individuação.
Já o caminho do sofrimento, pode até não ter tantas dificuldades EXTERIORES, nem tantos desafios EXTERNOS. Mas lhe gera sofrimento, lhe incute vazio, falta de vitalidade, retrocesso ou paralisação de seu caminho de individuação.
Perfeito! É por aí mesmo!
Mas maturidade é isso, não? Maturidade é fazer a escolha que lhe trará independência, autonomia. E não apego, comodismo, passividade. Pois cresceremos com as dificuldades. Mas estaremos em paz, por ser um trajeto afim com nosso Ser, com nosso Caminho.
Beijãozão nocês…
Yub