Eis o título de uma reportagem que tenho em mãos. É um xerox que a terapeuta da Cris lhe entregou ontem. O texto é extraído da Revista Planeta (#67, Abril de 1978). Foi escrito por Olavo de Carvalho. Ele aborda as reflexões do psiquiatra e humanista húngaro L. Szondi.
Eu sou fascinado por esse assunto. Talvez, por ter o nodo sul no Signo de Câncer na Casa 4 e a Lua – regente de tal Signo – em Escorpião na Casa 8. Ou seja, sou fascinado em descobrir até que ponto os padrões de comportamento herdados do passado/família nos levam à eterna compulsão de repeti-los. E a importância de passar por uma baita reciclagem/transformação para nos libertarmos desses aprisionamentos herdados.
É justamente sobre isso que o texto versa. Para você ter noção do conteúdo do mesmo, leia isto:
“(…), cada um de nós carrega um lobo que não descansa enquanto não pagamos com fracassos, doenças e humilhações, até o último erro e a última ignomínia real ou imaginária de nossos antepassados.”
Szondi passou a vida tentando responder à pergunta:
“Por que as pessoas quase nunca conseguem agir da maneira que conscientemente desejam, e acabam fazendo outras coisas, que não tencionavam que até procuravam evitar? Existe alguma força oculta mais poderosa do qua vontade? Existe algo assim como um destino? Será que o Homem nunca pode ser livre?”
“Szondi observou que determinados distúrbios psíquicos, sociais e somáticos pareciam repetir-se de geração em geração, como se uma compulsão misteriosa arrastasse os indivíduos à repetição eterna dos aspectos mais negros na vida de seus antepassados.”
Essa reportagem me lembrou o livro do Deepak Chopra. Peraí! Vou pegá-lo e compartilhar com vocês.
Aqui! O livro A REALIZAÇÃO ESPONTÂNEA DO DESEJO.
Chopra apresenta uma solução para não repetirmos mecanicamente esses condicionamentos do passado. Parece que o segredo está em ficar atento a cada ação, a cada escolha, a cada decisão. Porque assim evitaremos de fazer o que habitualmente fazemos. Não nos deixaremos levar pelo modo de reagir à vida apreendido pelo que herdamos de nossos familiares. E, portanto, a fazer uma escolha diferente, rompendo com esses padrões repetitivos.
E, pelo menos pra mim, o treino para aplicar esse estado alerta, atento e consciente no dia-a-dia é a meditação. Ela é um mini-evento que nos permite contactar a consciência a ser levada para os outros eventos diários.
Será a consciência, então, a chave para a libertação do karma familiar e, com isso, termos mais liberdade no dia-a-dia?
Beijãozão nocês…
Yub