Um dos melhores instrumentos que temos para enfrentar o medo se chama imaginação. E o filme LANTERNA VERDE mostra isso de uma forma muito bacana. Diz que a IMAGINAÇÃO sem a VONTADE não serve de nada. E nem a VONTADE sem a IMAGINAÇÃO.
Quando Lanterna Verde está sendo treinado no planeta Oa, ele inicialmente demonstra imaginação. Mas perde a batalha contra seu professor (Sinestro) por deixar o medo amedrontá-lo. O medo mina o poder da vontade. Já mais à frente do filme, ele está diante do monstro Paralax. É elogiado por este por ter coragem, mas como está sem o anel no dedo, não tem a imaginação suficiente para vencê-lo neste momento.
Ou seja, a vontade parece ser o combustível da imaginação. Sem a vontade, não conseguiremos colocar a imaginação para derrotar o medo.
Lembrei de algumas técnicas de autohipnose. Todas trabalham com a imaginação. Diante do pensamento negativo compulsivo, por exemplo, imagina-se que essa força mental está conectada a uma chave (dessas que desligam a energia da casa, tal como do chuveiro e das lâmpadas). E visualiza-se o movimento de cima para baixo de uma grande chave para cortar o fluxo dos pensamentos negativos.
Mas se não tivermos vontade de interromper essa avalanche de negatividade, nossa imaginação correrá solta, porém, para servir de alimento para os nossos medos… porque continuaremos imaginando o pior.
O interessante é notar que tanto o herói (Lanterna Verde) quanto o vilão “humano” que Paralax se utiliza inicialmente aqui na terra têm o nome começando com uma letra H. Ou seja, de simbolismo 8. E o 8 é um dos números que mais representam o PODER DA VONTADE.
O Lanterna Verdade é o Hal Jordan. E o vilão humano que “incorpora” Paralax é o cientista Hector Hammond.
Outro detalhe que me chamou a atenção foi o fato de o representante humano dos Lanternas Verdes ser um cara considerado irresponsável. Ele é arrojado, audacioso e arrisca. Ele – como piloto – no início do filme faz uma manobra radical, considerada uma loucura, para se desvencilhar de uma situação (problema) considerada impossível.
Talvez essa cena e esse perfil do protagonista estejam nos mostrando uma verdade: a de que precisamos fazer diferente, ousar seguir um caminho de solução ainda não pensado, para nos desvencilhar de um problema. E, claro, colocando o poder de nossa vontade junto com a força da imaginação nesse processo.
Enfim, foi um filme bacaninha visto na 6a.feira!! 😉
Beijãozão nocês…
Yub