nós, bem como em livros afins (Lei Universal da Atração, Peça e Será
Atendido, etc.), tivesse caído em minhas mãos há uns 10 anos atrás, as minhas crenças envolvendo a questão do KARMA me impediriam de usufruir desse talento CO-CRIADOR que todos nós temos.
A crença negativa (e mais comum) a respeito do Karma, a de que eu tinha de “pagar” (receber as conseqüências de) certas coisas que colocara em movimento em outra (s) vida(s) fatalmente me bloquearia a exercitar minha capacidade de co-criar. Eu me sentiria reprimido e sempre à espreita de ver meus desejos e minhas atitudes co-criadoras sendo negados pelo karma, pelas consequências de ter feito “bobagem” em outra vida.
Por exemplo: eu me sentiria reprimido, travado e bloqueado a fazer
os exercícios de co-criação no que diz respeito a criar um
relacionamento amoroso prazeroso, harmonioso e enriquecedor. Eu, nos primeiros sinais de NEGAÇÃO ao meu desejo, justificaria esse
insucesso afetivo/amoroso com explicações de que eu estava recebendo o karma (a ação gerada no passado) de ter traído muitas mulheres em outras existências, por exemplo.
Porém, eu vejo na nossa capacidade de co-criar uma realidade mais
saudável, alegre e prazerosa pra nós, com condições de “transcender”
o Karma.
Como assim, Yub?
Quando eu digo que nossa capacidade de CO-CRIAR vai muito além do que o nosso KARMA, é porque tenho percebido isso em minha vida,
na vida da Cris e na nossa vida conjugal, por exemplo.
Sabemos (supondo, pq isso não tem jeito de comprovar pra todo mundo) de algumas experiências que tivemos no passado. E estamos percebendo uma outra forma de “pagar” o Karma sem ser pela negação e pelo bloqueio do que desejamos.
Parece ocorrer o mesmo quando uma pessoa é condenada a passar
determinado número de anos na cadeia, a fim de cumprir pena por
determinado delito cometido por ela. Só que, em vez dela ficar presa
numa penitenciária “pagando” as consequências do delito que
cometera, ela o “paga” de outra maneira: fazendo serviço na
comunidade durante determinado tempo – o que é muito mais
proveitoso, enriquecedor e útil/prazeroso pra ela e pra quem recebe
os serviços dela.
Nós também temos essa oportunidade. Nós também temos essa opção.
Então, quando o objeto de nosso desejo, a experiência que
intencionamos co-criar, começa a se fazer notar, a brotar, a surgir,
a ser percebida na nossa vida cotidiana, pode ser que o MEDO de
adentrarmos nessa situação tome conta de nós.
É como se, co-criando um determinado relacionamento amoroso, esta relação começa a tomar forma, o contato com a pessoa-parceira parece tomar corpo e encaminhar para um envolvimento mais íntimo. Então, nesse momento, o MEDO toma conta de nós e RECEAMOS MUITO que certos karmas do passado dêem o ar de sua graça e avacalhem uma incipiente e bela relação que se desenvolve.
Tenho percebido que esse MEDO é, muitas vezes, causado pela
CULPA que sentimos por termos feitos as escolhas que fizemos no
passado. NÓS MESMOS QUEREMOS NOS CULPAR por termos colocado em movimento certas ações, em função de determinadas decisões que
tomamos no passado.
Usando o mesmo exemplo, a CULPA por termos causado sofrimento em
outras pessoas por tê-las traído no passado pode criar o MEDO de
que, ao entrar no atual relacionamento que se forma entre nós e uma
outra pessoa, receberemos o mesmo sofrimento, as mesmas dores de
outrora, com o relacionamento amoroso sendo minado, bloqueado,
reprimido, impedido e, enfim, destruído.
Essa CULPA em nós gera o nosso MEDO de sofrer. E isso é uma CRENÇA nossa: de que temos de pagar com SOFRIMENTO, IMPEDIMENTO, BLOQUEIO, REPRESSÃO E DOR o que fizemos de “bobagem” no passado. Ou seja, essa crença forma um PARADIGMA
ATUAL: “meus desejos e minhas intenções co-criadoras não serão
realizadas porque eu tenho de pagar pelo que fiz no passado.”
Não precisamos fazer isso conosco. Não precisamos ter essa crença
auto-sabotadora. Não precisamos nos auto-sabotar desta maneira por
aquilo que fizemos no passado. Compreendamos que fizemos as escolhas que fizemos no passado porque era o que dávamos conta de viver naquela época. Agora se apresenta uma nova oportunidade. Não
precisamos repetir as mesmas escolhas. Podemos assumir a
responsabilidade pelas escolhas que fizemos no passado num outro
nível de consciência, ou seja, lidando com o karma do passado a
partir de um outro tipo de “pena”.
Em vez de nos encarcerarmos por esse paradigma, por essa crença auto-sabotadora, poderemos “pagá-lo” de um outro jeito, tal como aquele condenado que, em vez de ir pra prisão pagar o seu delito, foi fazer algo mais proveitoso, útil e enriquecedor (e PRAZEROSO!!) pra si e para outras pessoas ao “cumprir sua pena” fazendo serviços gratuitos
e úteis em determinada comunidade.
Tudo bem que, se prestarmos atenção, no fundo, TUDO É KARMA,
certo?
Eu pelo menos vejo assim. Porque constantemente estamos gerando
AÇÕES que repercutirão em REAÇÕES = KARMA.
Eu apenas saliento que a precisão matemática do karma não seja
tão “exterior” assim. Podemos sentir o efeito do karma mais a nível
interno, sem que tenhamos de vivenciar uma experiência EXTERIOR para equilibrar a ação kármica gerada anteriormente (seja nesta ou em
outras vidas).
Ou seja, MUITAS VEZES, uma angústia, uma alegria, um estado
emocional interno, vivido no recôndito de nossa alma e dentro de
nosso mundo interno, seja uma reação kármica de algo que geramos no passado, SEM QUE NECESSARIAMENTE HAJA uma AÇÃO EXTERNA, um FATO EXTERNO, um ACONTECIMENTO EXTERNO para essa vivência kármica, entende?
A Culpa, o Medo, a Angústia e o Sofrimento vividos internamente
podem, muito bem, ser a expressão/conseqüência kármica de algo que
vivemos no passado, seja nesta ou em outras vidas. Muitas vezes não
precisa haver o bloqueio, o impedimento e a negação exterior de algo
que desejamos e buscamos co-criar para que o karma
seja “quitado”, “equilibrado.”
Afinal, as dificuldades à realização do que se quer, possivelmente, também foram atraídas e co-criadas. rsrs Ou seja, é Karma (reação a uma ação)
Outro detalhe também é que, muitas vezes, nossa concepção de que outros interesses, contrários aos nossos, limitam a realização do que queremos co-criar, pode gerar alguns equívocos sobre o FUNCIONAMENTO DA LEI DE ATRAÇÃO…
Vou dar um exemplo bem tosco: um camaradinha está interessado em co-
criar um relacionamento amoroso com uma ESPECÍFICA gatinha que ele
conhece. Porém, esta tem um interesse contrário ao dele, ou seja,
ela está interessada em namorar outro carinha. Então, obviamente, o
camaradinha é frustrado em seu desejo e, consequentemente, o
relacionamento que ele deseja co-criar com esta ESPECÍFICA gatinha
não será concretizado (já que ela se interessa por outro).
Eu sou capaz de apostar minhas fichas de que ele atrairá uma OUTRA
gatinha MUITO parecida (em termos físicos e de personalidade!!) com o
que ELE ADMIRA E GOSTA na primeira gatinha. 😀
Eu tenho visto isso em minha vida e na de algumas pessoas.
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