Ontem, em minha leitura noturna do livro O Poder do Mito, tive um pensamento. Até compartilhei no twitter (@YubMiranda). É este:
Qdo imaginava uma transformação na minha vida, visualizava TUDO diferente. Hoje percebo que o que muda é a atitude diante de TUDO.
Esse pensamento escrito foi uma tentativa de sintetizar a seguinte reflexão:
Há algum tempo atrás, eu consideravava que uma verdadeira transformação na vida implicava na mudança completa de TUDO! Mudança de carreira, mudança financeira, mudança social, mudança afetiva, etc.
E cada dia que passa, vejo que TUDO pode permanecer exatamente igual EXTERNAMENTE. O mesmo emprego, a mesma profissão, a mesma relação, a mesma rede social, o mesmo nível financeiro. Porém, o que realmente muda é a sua POSTURA diante desse TUDO.
Ou seja, sua atitude perante cada situação comum de seu dia-a-dia que, aí sim, muda consideravelmente.
Alguns clientes, insatisfeitos profissionalmente, compartilham comigo a vontade de mudar de emprego e atuarem numa área mais social. Pensam em ser terapeutas ou mesmo se envolverem com serviços menos burocráticos, financeiros, matemáticos e mais humanos.
Eu, ao não ver em seu MAPA ASTRAL ou no Mapa Numerológico esse movimento revolucionário em termos profissionais, costumo sugerir uma experiência. É a seguinte:
Tire um final de semana, um dia da semana, um horário no seu dia-a-dia para se envolver com algum hobby que implique na vivência desse lado mais humano, idealista, “espiritual.” E vejam o que sentirão com relação ao próprio e atual emprego/profissão.
É impressionante o quanto que abrir espaço para essa vivência mais humana e “espiritualizada” é o suficiente para trazer satisfação em um emprego que não estava mais satisfazendo.
É impressionante o quanto a experiência mais humana no dia-a-dia faz com que atividades, situações e relações que pareciam insatisfatórias (ou a causa da insatisfação existencial) voltem a lhes proporcionar o prazer.
É porque o problema não estava no emprego, na profissão. A insatisfação não era causada pelo emprego e serviço que fazia. O que faltava era espaço para um outro tipo de experiência, mais sensível, humana, espiritualizada, idealista. E o fato de não vivê-la fazia com que tudo o mais parecesse sombrio, sacrificante, árduo, pesado e insatisfatório.
Obs.: óbvio que há casos em que as pessoas se descobrem quando abrem oportunidade de viverem um hobby. E acabam migrando para a vivência do mesmo de modo profissional. Porém, esse espaço para tal experiência já abre um tesão a mais na vida enquanto passam pelo processo de transição entre saírem do atual emprego e migrarem para o novo, mais satisfatório.
Beijãozão nocês…
Yub
