Saudações LOUCAMENTE MEDIÚNICAS a todos!!
Cada dia mais, pelos exemplos de pessoas que conheço, do que já vivi/tenho vivido e de quem compartilha certos feedbacks comigo sobre as interpretações astrológicas que faço, eu me convenço de que a Loucura é a dificuldade de lidar com o diferente. É o diferente que invade a nossa vida costumeira, aparentemente estruturada, e gera um caos.
Essa invasão não é uma invasão. Nós é que sentimos como se fosse. Acabamos deixando que o maluco nos invada por não termos reconhecido os sinais de que o inusitado altamente progressista gostaria de entrar em nossa vida. Ele bateu à nossa porta (consciência/necessidade interna) durante várias vezes.
Como o reprimimos, não fomos receptivos ao novo, ele acabou nos invadindo. E os efeitos caóticos, obstinados, confusos deram o ar de sua graça em nosso existir.
Eu gosto MUITO de usar a Astrologia como uma ferramenta para refletir sobre a vida. E vejo nos significados dos Planetas Transpessoais (Urano, Netuno e Plutão) os sinais da loucura, quando nossa estrutura pessoal (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus e Marte) e social (Júpiter e Saturno) é desafiada a receber o novo, o diferente, o transcendente, enfim, o que foge às regras e normas da padronização de conduta.
Um amigo meu me contou um caso. Disse que uma amiga que frequenta as reuniões mediúnicas onde atua está enfrentando uma situação chata. Seus irmaos estão achando que ela é louca. Ela tem percebido algumas coisas, anda dizendo algumas coisas e se opondo ao tratamento médico que a mae tem recebido e, assim, anda sendo taxada de louca.
Eu creio que, como esta amiga de meu amigo está adotando posturas, atitudes e opiniões diferentes da usual e que conclamam a todos a perceber algo além do padronizado e considerado correto, ela é chamada de louca. Isso ocorre sempre quando alguma pessoa introduz o novo, o diferente e o progressista ao que já está legalizado (Júpiter) aceito/implantado socialmente (Saturno).
E a loucura – ou o desequilíbrio mediúnico -, a meu ver, surge quando a própria pessoa (como essa amiga do meu amigo, por exemplo) não aceita o conflito interno referente à necessidade de aceitar a esfera de vida uraniana, netuniana e plutoniana.
É cada vez mais sofrido para as pessoas que abrem um pouco para essas realidades e se confrontam com o julgamento e a repressão exterior/social. Pois isso as força a reprimir a aceitação, a compreensão e o manuseio gradual dessas outras percepções e atitudes novas, diferentes e transformadoras.
Quanto mais o médium não encarar com naturalidade o desenvolvimento de sua natureza transpessoal e de seus impulsos transpessoais (simbolizados por tais planetas), mais ele sofrerá e será taxado de louco. Porque, pra mim, mediunidade é justamente um exercício para aceitar o transcendente em nossa vida diária.
Consequentemente, as psicopatologias tenderão a irromper violentamente em seu corpo e em seu psiquismo. Não porque estas precisam ocorrer para a gente abrir espaço para essa faceta transpessoal de nossa natureza e da vida.
Pena que tô sem tempo agora para continuar agora, porque quero falar no quanto a doença, os sintomas, fazem parte de um todo que, justamente por esse papel dentro de um conteúdo maior, não merecem ser considerados de modo pejorativo, negativo.
Espero em breve voltar para traçar essas associações: ciclos de transcendência e doença como um mesmo pacote de crescimento… minha visão sobre a saúde/doença tem mudado consideravelmente… coisas de um trânsito de Plutão em conjunção ao meu sol em quadratura com plutão natal na Casa 6 (=saúde), e de um trânsito de URANO NA 12 em quadratura com meu mercúrio e minha vênus em sagitário (regentes de minha Casa 6: saúde).
Volto de repente… rsrs
Beijãozão nocês…
Yub
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