Depois de uma semana do Fórum, já morrendo de saudades e esperando pelo próximo, vou escrever minhas reflexões sobre cada uma das três Mesas de Discussão.
Hoje abordarei os assuntos tratados na 1a mesa.
O tema foi a CONSULTA de Tarô. E os participantes foram:
- YEDDA PARANHOS
- MARCELO MARTUCHELE
- PROFESSOR HELIUS
- JULIANA DINIZ
- TICIANE VILAR
- ALEXSANDER LEPLETIER (mediador)
Yedda Paranhos começou dizendo que discorda de que o Tarot é advinhação. O Tarot tem a função de “examinar conscientemente o que se passa no inconsciente.”
Gostei também do que ela disse a respeito do Arcano 15, O Diabo. Ela o chama de FORÇA ANIMAL (uma força essencial de complementação da força divina).
Quando ela discorda do termo adivinhação, é porque ela prefere o termo PREVISÃO.
Já a Juliana Diniz falou que falou que Previsão e Orientação caminham juntas. E que a orientação que o Tarot nos permite fazer, nos possibilita o autoconhecimento.
Foi aí que a Ju soltou algo que gostei demais. Ela falou o seguinte:
“Muitas vezes, não dá para se mudar uma previsão; mas ao orientar o consulente, isso já ajuda. Ele pode não conseguir mudar a previsão, mas já se posicionará melhor diante de uma situação.”
Entra em cena o Professor Helius. Ele já discorda de Yedda Paranhos. Veja o que ele solta logo de cara em sua participação:
“Eu me considero um adivinho.”
Daí veio uma declaração dele bem interessante, que faz pensar.
Professor Helius disse: “Se o tarólogo não é bom sem as cartas, não será bom com as cartas.”
Nei Naiif, o idealizador e realizador do Fórum, vira e mexe entrava em cena e dava uma dinamizada bem bacana nos participantes, mediadores e na plateia.
Nesta 1a mesa, Nei falou o seguinte: “O que nós aprendemos é a codificação dos símbolos.”
Aí Marcelo Martuchele tomou a palavra. E disse que o Tarot esclarece o caminho que estamos seguindo.
Em seguida, Ticiane Vilar relatou uma experiência como consulente bem bacana. Ela foi num dos encontros da NOVA CONSCIÊNCIA na Paraíba – pois morava lá. E procurou o Tarot ali. A pessoa que leu as cartas para ela disse o seguinte ao interpretar o Arcano O Mundo que saiu em seu jogo:
– Sua vida irá mudar completamente. Você iniciará um novo ciclo, inclusive mudará de estado.
Ela ficou sorrindo, porque sua vida estava bem estabelecida por lá e nunca imaginava essa possibilidade. Ainda mais que não se via indo para um lugar onde não conhecia ninguém, ficando longe da família. Mas um ano depois, ela conheceu seu atual marido e ambos mudaram para BH.
O mais legal foi o que ela disse. “Aquela previsão me deu coragem para mudar.” E soltou esta outra frase: “O Tarot desvenda as forças que estão nos motivando.”
Agora, o que EU MAIS GOSTEI foi desta outra reflexão da Tici:
“O que não dá para ser mudado é porque é fruto do que você plantou. Agora é lidar com isso, saber reagir a essa situação.”
É exatamente isso!! Quando nos deparamos com uma previsão que não há como mudá-la, não é porque é algo fatalista IMPOSTO por Deus ou pelo Destino. Não. É porque essa previsão é a o RESULTADO daquilo que NÓS mesmos CRIAMOS, semeamos, escolhemos.
Essa é a maior dificuldade do consulente enxergar. Ele acha que determinadas situações que ele não consegue mudar é obra de um deus tirano ou de um destino fatalista. Quando, na verdade, é obra criada por ele próprio, por seu jeito de ser e de viver.
A mesa continuou debatendo os meandros da consulta e duas frases me chamaram bastante a atenção. Ambas interligadas, dizendo a mesma coisa.
Muita gente acha que INTUIÇÃO é algo que brota do nada. Ela PARECE ser assim. Mas, no fundo, é obra de um detalhe significativo que pode passar desapercebido. Marcelo Martuchele e Yedda Paranhos traduziram bem esse detalhe.
“A intuição é sempre de acordo com a simbologia da carta.” Marcelo Martuchele
“A intuição está ligada ao conhecimento.” Yedda Paranhos
Esse conteúdo da 1a Mesa que me chamou a atenção e queria compartilhar aqui. Nos próximos dias falarei sobre a Mesa 2 e a Mesa 3 (a qual tive o prazer de participar).
Beijãozão nocês…
Yub