Pelo fato da Casa 12 representar a etapa final do processo de vir a ser, o qual foi iniciado no Ascendente, isso me leva a perguntar: qual é o significado final de uma vida, de um ciclo existencial??? Qual é o ponto final a ser alcançado na vida???
Creio que seja o de atingirmos um nível elevado de Compreensão e de Amor. E para alcançarmos esse nível de amorosa compreensão, o que precisamos??
Precisamos adquirir a plena Sintonia e Conexão com a Ordem Natural de Todas as Coisas, com a Natureza, com Deus, com os Princípios e Leis mais Elevados que regem a Vida de maneira aparentemente invisível, mas extremamente efetiva e perfeita.
Após adquirirmos um senso de individualidade bem marcante, no qual reconhecemos a importância de nosso papel fraterno e humanitário dentro do todo social (Casa 11), fundamentados por toda a Sabedoria vinda com todas as experiências adquiridas nas etapas anteriores e que culminaram na nossa Realização Social (Casa 10), chegamos na etapa 12 do nosso existir.
Ou seja, chegamos num momento em que temos a chance de alcançarmos a unicidade com a Vida (Deus; Cosmos; Natureza). Para atingirmos conscientemente essa conexão, dependeremos tanto das conseqüências do modo como caminhamos durante esse processo, quanto da maneira derradeira de enfrentarmos esses desafios finais.
Seja como for, o desafio para atingirmos esse nível de união com Deus/Vida demandará de nós uma fé imensa: é necessária a entrega, a confiança e a receptividade há algo ainda desconhecido e aparentemente imenso… estamos no terreno da abrangente Casa 12.
Portanto, a fim de atingirmos esse estado de unicidade com a Vida, teremos que enfrentar os nossos (“nossos” tanto em termos pessoais/familiares quanto da humanidade, presentes no inconsciente coletivo) demônios internos, fantasmas, medos, bloqueios, enfim, tudo o que provoca a nossa resistência em face da necessária sensação de vulnerabilidade diante do Todo.
Que estilos de medos, de bloqueios, de traumas, de demônios serão enfrentados mais enfaticamente por cada um de nós nessa tarefa de nos entregarmos a Deus vai depender talvez do Signo que ocupa a cúspide da Casa 12 e dos possíveis Planetas ali presentes natais e em trânsito/progressão e de tudo o que eles implicam em sua relação com os outros fatores do Mapa.
Então, qualquer posicionamento existente em nossa Casa 12 ou vinculado à nossa Casa 12 pode inicialmente funcionar como um inimigo oculto. Assim pode ser considerado porque tal Posicionamento Astrológico envolvendo a Casa 12, antes de ser conscientizado, tende a poderosamente minar nosso processo existencial, levando-nos a fortes auto-sabotagens.
Jung já dizia que quem é o maior responsável por nossas escolhas na vida, pelo nosso modo de vive-la, é o inconsciente. Podemos até achar que fazemos a maioria de nossas escolhas de maneira consciente, mas, muitas vezes, essas não passam de justificativas racionalizadas para algo que, inconscientemente, desejávamos/precisávamos viver/aprender e, por isso, escolhemos.
Bom, retomando: após sentirmo-nos confusos, solitários, angustiados, vitimados, deprimidos, perdidos, etc., em função da maneira como nossa Casa 12 é vivida por nós, temos a chance de transformar aquele inimigo oculto num belíssimo poder oculto. Ao integrarmos esses fantasmas responsáveis pela nossa resistência em não nos entregarmos a Deus, temos a possibilidade de alcançar essa plena Sintonia com a Ordem Natural de Todas as Coisas.
Aí sim, somos mais capazes de experimentar o sentimento de plenitude, de nos sentirmos confortáveis com o Silêncio, numa Paz de Espírito. Aí o sentimento de compaixão, de empatia, de simpatia, de compreensão e de amor para com tudo e com todos alcança níveis belíssimos o que torna a nossa vida plena de significado, pois estaremos sentindo em cada momento o encantamento de comungar a nossa alma com a Fonte de Tudo o Que É.
Conseqüentemente, o Amor que sentimos dentro de nós pode ser doado com extrema alegria.
Beijos amorosos nocês… Yub |
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