http://www.youtube.com/watch?v=pmOrZ5hvcoE
Essa música da Rita Lee e do Roberto de Carvalho é show. E descreve bem algumas das estratégias bem presentes em diversos relacionamentos. Claro que são bem imaturas e imprudentes. Querer o outro só pra si; tomar posse do outro; não aceitar o fato de não ter mais a pessoa “amada” porque ela escolheu outro.
Enfim, há um leque de situações que fazem a pessoa, no desespero, até mesmo recorrer a uns trabalhinhos de macumba, a alguns feitiços, à magia, para que o outro não se desvencilhe de si. Eis o problema. O outro pode se tornar um verdadeiro demônio, um ser dependente e até mesmo um obsessor. Porque não desgruda e ainda tenta te dominar de qualquer jeito. Quer ter controle sobre você, não aceita que você se envolva com outro.
E a gente vê muito dessa dinâmica doentia, obsessiva, sinistra e vampirizante no Templo de Afrodite. O Diabo, O Pendurado, A Lua, 7 de Copas, 4 de Espadas e até mesmo A Sacerdotisa costumam representar essas ligações, esses vínculos, esses laços em que um não consegue se ver livre de outra pessoa. Por mais que a relação já chegou a um nível horrível, destrutivo, perigoso e até mesmo violento, não se consegue a chave para abrir o cadeado dessa prisão emocional, afetiva, astral e espiritual. (
A questão é que essa magia, muitas vezes, NÃO é feita de modo “formal”- como ao contratar alguém para fazer um trabalho espiritual, uma macumba ou algo assim. É feito por meio de gestos e atitudes. São nossas reações ao outro que podem torná-lo obcecado por nós, dependente de nós e aprisionados a nós.
A Astrologia – mais particularmente o Signo de Peixes e o Planeta Netuno – me ensinou que não existe vítima e algoz. A vítima é o algoz do algoz. E o algoz é a vítima da vítima. Um precisa do outro. Um alimenta o outro.
É o que ocorre quando tais Arcanos surgem no Templo de Afrodite. As nossas reações e comportamentos provocam no outro um estado vampirizante. Lembro-me bem quando frequentava as reuniões de desobsessão no Centro Espírita Nova Luz. Os obsessores é que reclamavam que o obsediado, na verdade, era o obsessor. Porque não parava de prender o considerado obsessor ao seu lado. Era o médium ou a pessoa que obcediava o espírito que chamava de obsessor. Justamente por manter certos hábitos e vícios… Bastava mudar o comportamento para a obsessão ser rompida na boa.
Então, quando vejo meus amigos e clientes reclamando da postura vampirizante e obsessiva de seu par, eu lhes pergunto:
– O que vc fez ou vem fazendo para que o outro aja dessa forma? De que maneira você alimenta esse comportamento vampirizante e obsessivo do seu par?
Beijãozão nocês…
Yub