Nesta nova turma do curso via internet sobre Saturno, o qual faço vários questionamentos interpretativos nas Aulas 01, 02 e 03, tenho recebido várias respostas a tais perguntas. Depois da aula 04 (a última do curso) é que irei prosear por email com cada aluno(a). E aí trocaremos muitas figurinhas bacanas.
Mas já nesta etapa de receber esse belo compartilhar de cada um(a) sobre como vivem Saturno, eu comprovo o quanto esse medo saturnino só é superado NA PRÁTICA!!! Seja em que Signo Saturno estiver, em qual Casa for, esse bloqueio na expressão de tais talentos (Signo) e no lidar com as atividades dessa área (Casa Astrológica) só é superado quando vivemos diretamente situações práticas que demandam a vivência desses dons saturninos.
Um exemplo: tenho Saturno na Casa 3. Custei a tirar a carteira. Porque não gostava de dirigir. Nunca tive essa atração por carros com meus primos e amigos tinham. Não aprendi a dirigir cedo como eles. Nasci em 72 e fui conseguir minha habilitação em 2008.
E há uns três meses, meus pais passaram aqui em casa. Tínhamos combinado de eu, a Cris e a Sophia irmos no carro até o aniversário que os dois iriam e, depois, o carro ficaria conosco no final de semana. Meu pai já passou a chave para mim logo de cara. Eu dirigiria o carro dele com ELE ali ao lado.
Desde 2008, isso só acontecia na noite de Natal, em que meu pai chapava o melão e eu – como não bebo – dirigia o carro, deixava ele e minha mãe em casa e ia com o carro dele para minha casa. Porém, neste ano de 2012, fui obrigado a passar por essa experiência de dirigir com mei pai ao lado. Isso pode ser desconfortável para qualquer um, imagine para alguém que tem Saturno na Casa 3…
Então, pelo fato dele ter feito uma cirurgia que não lhe autorizava a dirigir após a mesma, pois precisava ficar quase um mês sem dirigir, lá fui eu pegá-lo no hospital e levá-lo até sua casa. Não tinha como fugir, enrolar ou passar para uma de minhas irmãs (uma mora em Joinville e a outra tinha de levar sua filha ao dentista). Tive de encarar o medo NA PRÁTICA!!! Isso é Saturno. E quanto mais você foge de enfrentar o medo, mais ele se torna monstruoso, mais forte.
Saí do hospital Vila da Serra e fui até o bairro Carlos Prates. Ufa! Medo superado. E o reforço positivo continuou quando comecei a levá-los ou buscá-los de certos aniversários, a fim de ficar com o carro deles.
E nesses dia, há uns três meses, quando fui guiar o veículo para levá-los a uma festa, já acostumado e confiante de dirigir com meu pai ao lado, aconteceu mais um desafio apresentado por CHaturno… rsrs
Numa subidona aqui perto de casa, fui reduzir da 2a para a 1a marcha porque os carros à frente estavam lentos. Ao pisar no acelerador para continuar subindo nessa marcha, o barulho de acelerar tomou uma proporção gigantesca, com o pneu cantando. Eu olhei rapidamente para baixo, estranhando o que estava acontecendo. Porque eu não estava mais apertando o pedal de acelerar. E o carro gritando como se estivesse apertando o acelerador até o talo.
Claro, meu pai achou que eu estava acelerando demais e provocando aquilo tudo. Eu disse:
– Não estou fazendo nada disso. O carro simplesmente está acelerado.
Tratei de levá-lo para a direita, o estacionei e desliguei a chave. Meu pai, claro, trocou de lugar comigo. Viu por si próprio que o carro estava acelerando mesmo sem pisar no acelerador.
Pôrra!! Essa experiência justo quando estava dirigindo com meu pai ao lado?!?!? Que pôrra de subida maldita!!!
O carro foi rebocado e depois levado à oficina. O acelerador estava sujo e foi ajustado.
Então, cerca de uma semana depois, eu fui até a casa de meu pai e peguei o carro para ficar com ele no final de semana. Eu, Cris e Sophia passamos no Shopping. Na volta para nossa casa, resolvi cortar o caminho e passar por uma rua. Ela é íngreme bagarai. Uma subidona, daquelas que têm placa avisando o perigo do carro derrapar.
Quando comecei a subir, falei para a Cris e para mim mesmo:
– Agora é hora de superar o trauma da subida… a marca que aquele episódio do acelerador deixou em mim.
Justo numa subidaça! Ao reduzir da 2a para a 1a, eu engoli em seco e desta vez foi meu coração que acelerou. Mas fui. Era esta subida que eu precisava subir.
Pronto. Ufa! Deu certo! O carro não deu pau novamente. Subi.
Foi aí que me lembrei dos pilotos de fórmula 1 e de motovelocidade. Todos falam que se você teve um acidente, é fundamental vc voltar à pista novamente, imediatamente!
Por quê? Porque se deixar passar uma oportunidade de superar o medo na prática, você vai começar a pensar. E pensar demais só trava. A gente vai imaginando o pior e criando um monstro (medo) maior do que ele na verdade é.
Isso é Saturno. Tem um bloqueio, tem uma limitação, tem um medo a superar. Não fique esperando estar tão preparado quanto seu medo saturnino fica lhe dizendo para estar. Basta “saber dirigir”. E vai. Não fica pensando demais, achando que ainda não está preparado, que ainda tem muito a melhorar para poder enfrentar uma situação. Não. Saturno ensina que o medo é superado na prática. Você precisa vivenciá-lo efetivamente, ali, numa situação concreta. É isso que vai te dar a confiança de continuar experimentando. E, nesse processo, se aperfeiçoando. Quando você ver, você se tornará mestre nesta arte…
É isso que meus alunos e alunas me ensinam. Sou MUITO grato por eles compartilharem suas experiências comigo. Os exemplos práticos dos medos que têm e como eles fizeram para superar muitos destes medos. Enfim, AGRADEÇO a cada um(a) que me ensina e comprova o quanto Saturno é um mestre que exige a superação de medos e limitações na prática.
Foi aí que entendi o porquê do verdadeiro mestre ser aquele que CRIA SITUAÇÕES para um discípulo viver. Porque não será por meio de teorias ou explicações que alguém demonstrará que sabe algo. Ele só conseguirá mostrar que sabe NA PRÁTICA, na vivência real, cotidiana, em uma situação do dia-a-dia.
Beijãozão nocês…
Yub