Sonhos, Sinais e Sincronicidades – parte 1

 

Sonhos, Sinais e Sincronicidades – parte 1

 

            Como você reage quando uma coincidência bastante significativa ocorre em seu dia-a-dia? Sente aquela sensação de que algo especial se apresenta? Dá atenção ao evento e busca um significado ao mesmo? Ou simplesmente considera-o obra de um acaso?

            Há alguns anos atrás, mais precisamente em 1996, eu decidi ter um diário. Sentia necessidade de registrar tanto essas coincidências marcantes quanto os meus sonhos. Porque vislumbrava a possibilidade de ser guiado pelas mensagens de meu inconsciente, as quais usavam essas experiências para me conduzir sabiamente pela vida. Ou seja, acreditava que elas tinham um propósito superior.

            A cada ano vivido, procurava compreender esse tipo de direcionamento. E comprovei a riqueza desses recados. Descobri que uma sincronicidade ocorre quando há uma conexão entre um evento externo e um sentimento, pensamento e desejo internos. Um exemplo dessa ligação entre o mundo exterior e o interior pode ser encontrado numa livraria. Desejamos ler sobre determinado tema. E começamos a circular pelas estantes. Muitas vezes, o livro que precisamos ler parece “cair” em nossas mãos. Chega até nós de uma maneira surpreendente, inusitada. Ou seja, o desejo de entender sobre um assunto (realidade interior) se encontra com um evento exterior, tal como achar um livro caído no chão da livraria que trata justamente do que queremos saber.

            Para quem vive uma experiência assim, o evento tem uma carga emocional impactante. Ele nos toca, nos sensibiliza, nos comove. E essa repercussão interna nos incita a reconhecer o quanto tal situação é especial para nós. Evidencia um significado, o qual, quando aceito, assimilado e praticado, fará diferença na nossa vida. Parece que uma força poderosa organiza esses acontecimentos para nos trazer oportunidades úteis ao nosso processo de autoconhecimento e autorrealização.

            Eu costumo brincar com o universo. Tento me abrir para os sinais que se apresentam por meio das circunstâncias cotidianas. Essa atitude de entrega e de atenção desprendida no dia-a-dia me permite enxergar o surgimento das mensagens por meio das quais obterei respostas às minhas dúvidas e angústias.

            Quando preciso tomar uma decisão e estou incerto sobre qual escolha fazer, adoto uma postura de caçador de tesouros. Com esse faro detetivesco, uma simples conversa ouvida no ponto de ônibus entre duas pessoas desconhecidas pode me ofertar a valiosa informação que necessito e me fará decidir com sabedoria.

            Compartilho um exemplo: Almoçava com a Cris (minha esposa) e meus pais em um restaurante. Eu e ela tínhamos encontrado um apartamento que queríamos alugar. Gostamos dele. E conversávamos com meus pais se um tio meu, chamado Luiz, aceitaria ser um de nossos fiadores. Quando expus essa dúvida, imediatamente ouvimos uma mãe chamando seu filho: “Luiz!! Venha aqui!” Olhei para a Cris e sorri. Meu tio, muito provavelmente, toparia ser nosso fiador. E aceitou quando lhe fizemos o pedido.

            E os sonhos? Eles também têm esse caráter de condutor? Sim, têm. Porém, para decifrar suas indicações, demandam uma certa prática na interpretação do simbolismo onírico. Sua linguagem é plástica, simbólica. E, portanto, exigem de nós o desenvolvimento dessa capacidade de questionar: o que esta situação aparentemente confusa e sem lógica quer, simbolicamente, me mostrar?

            Tratarei desses detalhes na outra parte deste artigo.

 

Beijãozão nocês…

Yub (artigo originalmente publicado na revista personare:

http://www.personare.com.br/revista )


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