Na primeira parte deste artigo, escrevi sobre a importância das sincronicidades,
sinais que nos guiam sabiamente pela vida. E agora abordarei o misterioso e fascinante mundo dos sonhos, que também nos trazem valiosas orientações. Quero logo apresentar um desafio. Ao ler a descrição de um sonho que tive em novembro de 2007, como você a interpretaria? Qual seria a visão geral apresentada pelo seguinte sonho? Encontro-me no meu quarto, sentado numa cadeira, escrevendo em uma escrivaninha. Estou coberto por um véu de abelhas. Elas contornam todo o meu corpo. E há uma luz incidindo sobre mim enquanto escrevo. Qual a atividade que está destacada nessa cena? É a escrita. Qual o clima que permeia o meu escrever? Um clima de proteção e de iluminação ofertado pelo ambiente seguro de meu quarto e da luz emanada no ambiente. Que detalhe se destaca no sonho? As abelhas me circulando, formando uma espécie de escudo. E qual seria o significado desse simbolismo? O significado deste ou qualquer sonho é, em grande parte, obtido através da interpretação do simbolismo presente no mesmo. Para alcançar esse objetivo, precisamos pesquisar o que cada símbolo representa para nós. A abelha, para mim, pelo fato de serem organizadas, laboriosas e disciplinadas em seu trabalho em equipe, simboliza tais qualidades. O detalhe no sonho evidenciava a abelha como escudo, proteção; uma espécie de aura que circundava meu corpo. Ao mesmo tempo, a abelha consegue sublimar em mel o frágil perfume das flores. E consegue extrair o pólen das flores apenas roçando-lhes, sem tirar-lhes o viço. Então, o contexto geral do sonho parecia denotar uma situação na qual eu escrevia sob a proteção e a segurança de um trabalho em equipe muito bem organizado e disciplinado, por meio do qual se buscava extrair de mim o meu mel, ou seja, o meu melhor. Sem contextualizar o sonho com as dúvidas, angústias, desejos e situações cotidianas que estamos passando, ele perde muito de sua utilidade. Em outras palavras, para encontrar aquele sentido na mensagem do sonho, precisamos conectar com o que estamos pensando, sentindo, desejando e querendo. Na noite em que tive o sonho descrito, eu me encontrava no Rio de Janeiro. Foi minha primeira noite na cidade maravilhosa. O objetivo da minha viagem ao Rio? Conhecer e fazer uma parceria com a equipe Personare para desenvolver o conteúdo dos produtos de Numerologia do portal. Eu cheguei ao Rio sentindo aquela ansiedade que envolve uma decisão importante. Quando conheci os sócios e funcionários do Personare, bem como a proposta humanitária da empresa, percebi claramente a mensagem de meu sonho. Ele me direcionava a aceitar a proposta e trabalhar junto com o pessoal. Assim foi feito. Enxerguei o quanto as abelhas representavam o trabalho da equipe Personare. Eles conseguem extrair o melhor de mim (mel), na minha tarefa de escrever o conteúdo de numerologia e os artigos para a Revista Personare. E me oferecem um clima de segurança e inspiração. Meu sonho, mais uma vez, me mostrou o caminho que devia seguir e a decisão a ser tomada. Assim o fiz. E é o que procuro constantemente fazer. Para isso, precisamos, portanto, pesquisar os significados de cada cena, personagem, objeto e situação que compõem os nossos sonhos. E tentar, depois, juntar essas peças e construir um contexto geral sobre a mensagem essencial que nosso inconsciente está nos enviando. Além disso, precisamos ter muita consciência a respeito dos conflitos, angústias, desejos e sentimentos vividos por nós para fazer a conexão com os sinais contidos nos símbolos do que sonhamos. Um diário, por exemplo, é um excelente instrumento para registrar tanto os sonhos quanto o que vivemos. Dele poderemos extrair o significado que nos permitirá tomar decisões mais sábias, afins com a nossa trajetória existencial. Beijãozão nocês… Yub (artigo originalmente publicado na Revista Personare) |
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