Estava aqui pensando sobre a distância que existe entre as casas 1 e 2 e 5 e 6 do Templo de Afrodite. Respectivamente, elas representam os planos mental e físico da relação. O que cada pessoa pensa e planeja para o relacionamento e de que forma elas concretizam esses planos.
E me veio na cabeça que a dinâmica entre elas tem muito a ver com a questão da teoria e da prática. Tipo, “gostaria muito de fazer isso, mas…”. Nem sempre os projetos viram realidade. E o Templo mostra isso de uma forma interessante.
Vamos ao exemplo: soube de um jogo em que, na casa 1, a pessoa saiu com a Roda da Fortuna. Na casa 5, ela veio com o Imperador. Já o parceiro, estava com o Diabo na casa 2, enquanto a casa 6 era regida pela carta d’o Louco.
Numa análise rápida, podemos dizer que a primeira pessoa ora quer ora não quer, às vezes está a fim, às vezes não está. Mas o que a guia, em termos de ação dentro do relacionamento, é o profundo desejo de alcançar uma estabilidade com a parceira.
A outra pessoa está numa sintonia diferente. Embora ambicione a conquista, como objeto de prazer, sua ação não é forte o suficiente para realizá-la. Ela está como que solta no mundo, não sabe exatamente qual caminho seguir, que atitude tomar. Mas vai.
Aproveitando o jogo que ilustra o post para fazer um exercício, verificamos que a primeira pessoa tem o Mago e o Julgamento nas casas 1 e 5. Existem muitos planos que, a princípio, virão à tona e se manifestarão na realidade física. Se depender desta pessoa, a relação engendra.
Porém, se checarmos a outra, vemos que saiu com a Força e o Pendurado nas casas 2 e 6, o que significa uma intenção de conquista que se frustra. Existe a vontade intensa, assim como havia no Diabo do outro jogo, mas na hora do “vamos ver”, rola incapacidade e completa estagnação.
Fica a dica para vocês quando forem jogar o próximo Templo…
Beijo grande
Yuri Assis
Equipe Yub de Tarot
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