Uma amiga minha refere-se ao seu ex-namorado como “o falecido.” Eu racho de rir… rsrs
Só que o que tenho notado na vida de minhas amigas e clientes é “o falecido” renascendo. E, o pior, assombrando a possibilidade de um novo amor, com uma nova pessoa. Isso ocorre tanto com mulheres quanto com homens, tanto com heterossexuais quanto com homossexuais.
Confesso que, antes de conhecer a Cris, eu achava que essa assombração só ocorria comigo. Porque notava o quanto determinadas mulheres que eu havia namorado ou ficado surgiam, muitas vezes, inesperadamente, justamente quando eu estava para iniciar um novo namoro. Isso ocorreu também quando comecei a namorar a Cris. Foi impressionante!! Vieram, inclusive, duas antigas namoradas de faculdade me contactar. O detalhe é que eu não tinha nem notícias delas por quase três anos!?!.
Aquilo muito me marcou. E foi o suficiente para eu comprovar o quanto existiu esse padrão em minha existência: quando começava uma relação, mulheres que tinham anteriormente passado por minha vida ressurgiam.
Eu, sempre em busca de compreender os recados da vida, consegui encontrar um significado que fez muito sentido. Essas presenças de pessoas do passado no presente, quando eu estava prestes a iniciar ou a desenvolver uma nova relação com uma nova mulher, tinham o seguinte aprendizado: era um teste da vida. Em que sentido?
Essas “assombrações” chegavam até mim para testar se eu realmente queria me envolver com a atual mulher com a qual começava um relacionamento. Surgiam para me questionar se eu estava de fato disposto a me comprometer com esse novo vínculo. E a me ensinar a não ficar apegado ao passado.
Em outras palavras, era necessário, para uma relação verdadeiramente construtiva, não deixar portas abertas. Como se costuma dizer por aí, nâo manter “gavetas abertas”. Afinal, um relacionamento afetivo sincero e promissor demanda essa atitude de comprometimento de nossa parte.
Então, enxerguei e comprovei que essa tendência não era presente apenas em minha vida à medida que minhas clientes compartilhavam comigo experiências semelhantes. Ou seja, quando se interessavam por alguém e a possibilidade de um início de relação era efetiva, fantasmas do passado ressurgiam no presente para assombrá-las, para testá-las.
Tenho, portanto, a oportunidade de dizer que “falecidos” e “falecidas” renascem com o objetivo de serem instrumentos da vida para testarem nosso real comprometimento com um novo alguém, numa nova relação afetiva. Se estamos verdadeiramente dispostos a estabelecer um vínculo maduro, nutritivo e enriquecedor, não olharemos para trás. E não correremos o risco de ficarmos paralisados.
Beijãozão nocês…
Yub